Há 30 anos, em 1989 começou a era Heisei. Nesse ano, a rede de lojas de conveniência tinha pouco mais de 16 mil unidades. E não funcionavam 24 horas.
Atualmente, de crianças a idosos, todos são clientes da cadeia de 56 mil espalhadas pelo arquipélago.
Na época, em 1989, eram vendidos obentôs grandes e volumosos, cigarros, bebidas alcoólicas e algumas revistas. A maioria – mais de 60% – dos clientes era do sexo masculino e de faixa etária relativamente jovem.
Hoje as redes têm 80% de consumidores com idade acima de 20 anos.
A maleabilidade das lojas de conveniência
Até a década de 90 chegaram a vender também apostas do jóquei clube e software de games.
A partir do ano 2000 começaram a adotar o conceito de artigos para casa e cozinha, especialmente os obentôs e comida pronta como oden.
Com aumento das mulheres que trabalham fora e igualmente dos idosos, poder comprar ‘mistura’ ou algo para preparo rápido que são uma comodidade para esses públicos.
Atualmente os lanches e marmitas são oferecidos em uma ampla gama, inclusive para atender à tendência da alimentação mais saudável. Passaram a ser chamados de ‘cozinha do povo’.
Indispensáveis
Caixa eletrônico para transações bancárias, compra de ingressos para shows e teatros, remédios e até café feito na hora a um preço muito acessível, fazem delas um local imprescindível no bairro.
Após os desastres como terremoto e inundação se tornam apoio para as compras das comunidades locais. Por causa disso a rede Lawson pensa em ampliar o leque de lojas com cozinha anexa, para mais 6 mil unidades.
As lojas de conveniência do Japão vieram se transformando ao longo dos 30 anos. Foram se inovando para atender às necessidades da sociedade. É como se fossem espelhos que refletem o comportamento do Japão.
Você consegue ficar sem elas?
Fonte: JNN