Duzentos e dez professores em escolas públicas foram punidos por comportamento indecente no ano acadêmico de 2017, incluindo 120 que foram demitidos, anunciou o Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia na terça-feira (25).
O número teve queda em comparação ao ano acadêmico anterior, quando 226 educadores foram punidos. No entanto, observadores e autoridades do ministério dizem que o número ainda está muito alto.
Dos 210 professores punidos, 57 foram suspensos do trabalho e nove tiveram redução salarial. Somente um professor foi repreendido. Além disso, 23 receberam advertências.
Cinquenta e seis foram punidos por tocar nos corpos de pessoas, enquanto 42 por voyeurismo ou por tirar fotos escondidas.
O ato sexual foi a razão para penalidades a 38 professores. Aproximadamente 97 educadores vitimaram seus alunos nas escolas onde trabalhavam e três visaram ex-alunos. Cerca da metade dos professores punidos abusaram de seus próprios alunos.
Desde 2001, o ministério da educação vem solicitando aos conselhos da educação locais que empregam professores, a princípio, que demitam aqueles que cometem atos indecentes contra seus próprios alunos.
Enquanto isso, 5.077 professores tiraram licença médica por problemas psicológicos. O número é o primeiro aumento em quatro anos. Cerca de cinco mil educadores tiraram licenças similares nos últimos tempos, refletindo suas cargas horárias pesadas.
Fonte: Mainichi