Preço da gasolina no Japão sofre queda pela 6ª semana consecutiva

Os preços da gasolina poderão cair na próxima semana também, visto que o valores do petróleo bruto continuarão em queda.

Desde 3 de novembro o preço médio da gasolina regular foi cotado a 153.1 ienes por litro (imagem ilustrativa/ banco de imagens PM)

Os preços da gasolina em postos no Japão sofreram queda pela sexta semana consecutiva. A queda vem atrás de um declínio no valor do petróleo bruto em todo o mundo.

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O Centro de informação do Petróleo informou que desde a segunda-feira (3) o preço médio da gasolina regular foi cotado a 151.3 ienes por litro. O valor representa uma queda de 2.6 ienes em relação à semana passada.

Em novembro, os EUA anunciaram uma isenção temporária para o Japão e outras nações de seu embargo sobre importações de petróleo bruto iraniano.

O preço médio da gasolina regular foi cotado a 151.3 ienes por litro (NHK)

A contínua disputa comercial entre os EUA e a China poderá pesar na economia global, enfraquecendo a demanda por petróleo.

De acordo com o centro, é provável que os preços da gasolina caiam na próxima semana também, visto que o valores do petróleo bruto poderão continuar em queda.

Fonte: NHK

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Primeiro bebê gerado em útero transplantado de doadora morta

Publicado em 6 de dezembro de 2018, em Brasil

A mulher engravidou através de FIV sete meses após o transplante. A doadora era uma mulher de 45 anos que tinha 3 filhos e morreu em decorrência de um derrame.

A mulher engravidou através de fertilização in vitro sete meses após receber o útero da doadora morta (imagem ilustrativa – banco de imagens PM)

Médicos brasileiros estão divulgando sobre o primeiro bebê do mundo nascido de uma mulher com útero transplantado de uma doadora falecida.

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Onze nascimentos anteriores usaram úteros transplantados de doadoras vivas, geralmente parentes ou amigas.

Especialistas disseram que usar o útero de uma doadora morta poderia tornar os transplantes mais possíveis. Dez tentativas anteriores usando úteros de doadoras falecidas na República Checa, Turquia e EUA não tiveram sucesso.

A menina veio ao mundo em dezembro de 2017. A mulher,  uma psicóloga de 32 anos que nasceu sem o útero por causa de uma síndrome rara, inicialmente estava apreensiva com o transplante, disse o Dr. Dani Ejzenberg, médico que liderou a equipe da Faculdade de Medicina da USP- Universidade de São Paulo.

“Essa foi a coisa mais importante da vida dela”, disse ele. “Agora ela vem para nos mostrar o bebê e ela está muito feliz”.

A mulher engravidou através de fertilização in vitro sete meses após o transplante. A doadora era uma mulher de 45 anos que tinha três filhos e morreu em decorrência de um derrame.

A receptora, que não foi identificada, deu à luz por cesariana. Os médicos também removeram o útero, em parte para que a mulher não tenha mais que tomar medicamentos anti-rejeição. Cerca de um ano depois, mãe e bebê estão saudáveis.

Outros dois transplantes estão planejados como parte do estudo brasileiro. Detalhes do primeiro caso foram publicados na terça-feira (4) no jornal de medicina Lancet.

O transplante de útero foi iniciado pelo médico suíço Mats Brannstrom, que fez o parto de oito crianças de mulheres que receberam úteros transplantados de membros da família ou amigas. Dois bebês nasceram no Centro Médico da Universidade de Baylor no Texas e um na Sérvia, também de transplantes de doadoras vivas.

Em 2016, médicos na Clínica Cleveland transplantaram um útero de uma doadora falecida, mas não tiveram sucesso após o desenvolvimento de uma infecção.

“O grupo brasileiro provou que usar o útero de doadoras falecidas é uma opção viável”, disse Tommaso Falcone da clínica, que estava envolvido no caso de Ohio. “Isso pode nos dar um fornecimento maior de órgãos do que achávamos que era possível”.

O programa de Cleveland continua usando úteros de doadoras mortas. Falcone disse que o fato do sucesso do transplante após o útero ter sido preservado no gelo por cerca de oito horas demonstrou o quão resistente é o órgão.

Outros especialistas disseram que o conhecimento adquirido a partir de tais procedimentos podem também ajudar a solucionar alguns mistérios persistentes sobre gestações.

“Ainda há muitas coisas que não sabemos sobre gestações, como de que maneira os embriões se implantam”, disse o Dr. Cesar Diaz, co-autor de um comentário anexo no jornal. “Esses transplantes nos ajudarão a compreender a implantação e cada estágio da gravidez”.

Fonte: AP via Japan Today

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