Serviços de pager no Japão são encerrados após 50 anos

A Tokyo Telemessage, a única provedora que permaneceu, decidiu encerrar seu serviço para Tóquio e três regiões vizinhas em setembro de 2019.

A Tokyo Telemessage disse que vai encerrar seus serviços em setembro de 2019 (NHK)

O fim da era pager está chegando para o Japão após cinco décadas, enquanto a última provedora do país anunciou na segunda-feira (3) que descartaria seu serviço no próximo ano.

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A Tokyo Telemessage, a única provedora que permaneceu, disse que havia decidido encerrar seu serviço para Tóquio e três regiões vizinhas em setembro de 2019 – descrevendo o desenvolvimento como “muito lamentável”.

“Os pagers já foram um grande hit, mas o número de usuários está agora abaixo dos 1.500”, disse a empresa em uma declaração, frisando que havia parado de fabricar o aparelho há 20 anos.

Os pagers – conhecidos no Japão como “poke-beru” (pocket bell) e no Brasil como “bip” – se tornaram muito populares nos anos 1990 principalmente entre as estudantes japonesas do ensino médio obcecadas pelas primitivas funções de mensagens de texto que o aparelho oferecia.

Os pagers se tornaram muito populares nos anos 1990 (NHK)

No pico de 1996 para a tecnologia, o número de usuários chegou a mais de 10 milhões, de acordo com dados do governo.

Contudo, os telefones celulares enviaram rapidamente os pagers para o caixote de lixo da tecnologia.

A grande empresa de telecomunicações NTT, que introduziu os pagers em 1968, encerrou seu serviço em 2007.

Estrangeiros que visitam o Japão geralmente ficam surpresos com o uso contrastante da tecnologia no Japão.

Por outro lado, o Japão é uma terra de alta tecnologia e dispositivos futurísticos, mas também pode ser à vezes uma escola estranhamente antiga – por exemplo, o fax ainda é usado de forma rotineira como método de comunicação.

O ministro japonês responsável pela cibersegurança, que recentemente virou manchete dos jornais, admitiu que nunca tinha usado um computador.

Yoshitaka Sakurada, de 68 anos, também responsável pelas Olimpíadas de 2020, também pareceu confuso a respeito do conceito de uma unidade USB.

Fonte: Straits Times

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Acidentes com carros alugados por turistas estrangeiros quase triplicaram

Publicado em 4 de dezembro de 2018, em Sociedade

Dados a seguir mostram acidentes em Osaka, mas o número triplicou em todo o país segundo o Instituto para Pesquisa de Acidente de Tráfego.

Entre 2014 e 2016, o número total de acidentes com carros alugados causados por turistas estrangeiros no Japão quase triplicou (arquivo PM)

A taxa de acidentes com carros alugados – rent a car – envolvendo motoristas estrangeiros na província de Osaka é quatro vezes maior do que aquela relativa aos condutores japoneses, de acordo com dados recentes publicados pelo Ministério de Assuntos Internos e Comunicações.

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Um estudo sobre motoristas estrangeiros conduzido pelo departamento de Kinki do ministério entre abril e novembro, o qual cobriu 53 lojas que alugam carros operadas por três empresas, mostrou em 29 de novembro que 3% do total de 3.973 motoristas estrangeiros tiveram acidentes de carro – ultrapassando o 0.7% de acidentes em que 36.272 motoristas japoneses estavam envolvidos.

De acordo com o Instituto para Pesquisa de Acidente de Tráfego e Análise de Dados, entre 2014 e 2016, o número total de acidentes com carros alugados causados por turistas estrangeiros no Japão quase triplicou, enquanto o número de acidentes que resultaram em ferimentos ou mortes entre motoristas nacionais que alugaram carros diminuiu durante o período.

“Ao contrário de antes, quando excursões com ônibus eram mais populares, hoje em dia os turistas estrangeiros costumam viajar mais individualmente ou em pequenos grupos e alugam carros, e o sistema de suporte para eles ainda não alcançou a demanda”, disse Takashi Shimojitosho, porta-voz do ministério das comunicações responsável pela pesquisa.

O número de visitantes estrangeiros que desembarcaram no Aeoroporto Internacional de Kansai e então fizeram uso de serviços de aluguel de carros dobrou, de aproximadamente 42.800 em 2014 para 99.100 em 2016.

Nesse carro alugado em Okinawa há até um selo, em rosa e amarelo, dizendo que quem está conduzindo o veículo é um motorista estrangeiro (arquivo PM)

Enquanto isso, no ano passado, um passe – o Japan Expressway Pass – foi introduzido, o qual permite aos visitantes estrangeiros fazerem uso ilimitado das vias expressas em todo o país por um período de uma a duas semanas por 20.000 ou 34.000 ienes, respectivamente.

Para lidar com essas questões, o Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo vem investigando locais nas proximidades de cinco principais aeroportos onde motoristas estrangeiros se envolveram em acidentes de trânsito.

Sinalizações tanto em inglês como em japonês foram introduzidas perto dessas áreas em uma tentativa de aumentar a conscientização entre os motoristas estrangeiros. Desde julho de 2017, em preparação para as Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio em 2020, a Agência Nacional de Polícia vem introduzindo sinais de “Pare” em inglês e japonês em todo o Japão.

As novas placas de “Pare” mantiveram o desenho típico de triângulo invertido em contraste com o formato octogonal comum em países do ocidente.

Levando os resultados da pesquisa em consideração, o ministério dos transportes ordenou ao Departamento de Transporte do Distrito de Kinki, que administra a indústria de aluguel de carros na região Kansai, que proponha maneiras destinadas a reduzir o número de acidentes de carro envolvendo visitantes do exterior, como introduzir manuais e panfletos em vários idiomas.

Para dirigir no Japão, visitantes estrangeiros precisam ter uma habilitação internacional válida emitida por países que ratificaram a Convenção de Genebra de 1949.

Fonte: Japan Times

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