Um atum-rabilho alcançou um preço de 333,6 milhões de ienes ($3,1 milhões) no primeiro leilão do Ano Novo realizado no novo mercado de peixes de Toyosu.
Custando 1,2 milhão de ienes por quilo, o preço total do atum de 278Kg de Oma (Aomori), é o maior já pago no mercado metropolitano central desde 1999, o primeiro ano quando tais valores começaram a se divulgados.
É de costume para os licitantes pagarem a mais no primeiro leilão do ano, e particularmente desta vez porque foi o primeiro realizado no novo mercado que foi inaugurado em outubro.
O licitante de sucesso foi o Kiyomura Corp., operador da rede de restaurante de sushi Sushizanmai com sede em Tóquio, que foi ao topo no Tsukiji por seis leilões consecutivos de Ano Novo até 2017.
“Eu não esperava que ia chegar a esse valor tão alto”, disse o presidente da Kiyomura, Kiyoshi Kimura e frisou “conseguimos comprar um atum imenso e esperamos que nossos clientes gostem”.
Ryoichi Fujieda, 64 anos, que pescou o atum, disse que ainda não estava acreditando.
“Um atacadista intermediário me ligou para falar sobre o leilão. O valor foi tão alto que achei que eles tinham errado os dígitos”, disse Fujieda.
Kiyomura deteve o recorde anterior de 155,4 milhões de ienes por um atum de 222Kg em 2013. O leilão de Ano Novo final em Tsukiji no ano de 2018 fechou o valor de um atum a 36,45 milhões de ienes. Ele foi comprado pela Yamayuki, uma atacadista intermediária em Tóquio.
O governo metropolitano de Tóquio decidiu em 2001 realocar o antigo mercado de Tsukiji para Toyosu, mas o plano inicial de abrir o local em 2016 foi adiado após a descoberta de poluentes e posterior trabalho de descontaminação.
O mercado de Toyosu – uma nova atração turística em Tóquio – é uma instalação fechada adaptada para controlar temperaturas e saneamento e é 1,7 vez maior que o Tsukiji.
Ao contrário do mercado antigo, os visitantes só podem observar o leilão do andar de cima.
Uma plataforma especial, que exige reserva antecipada, abrirá a partir de 15 de janeiro, permitindo aos visitantes verem o leilão mais de perto.
Fonte: Mainichi