O bebê foi retirado cuidadosamente dos escombros e levado ao hospital (YouTube/The Guardian)
O serviço de emergência russo encontrou vivo um bebê de 11 meses nos escombros de um prédio de apartamentos que desmoronou após uma explosão de gás, em uma noite gélida em que as temperaturas caíram para 26 graus negativos.
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“Socorristas ouviram um choro. O bebê se salvou por estar em um berço e bem enrolado em um cobertor”, disse o governador da região de Chelyabinsk, Boris Dubrovsky.
O bebê foi retirado cuidadosamente dos escombros e levado ao hospital.
O ministério da saúde disse em uma declaração que a condição da criança era grave por causa de queimaduras do frio, lesão na cabeça e fratura na perna. Ele seria levado a Moscou para tratamento.
O resgate da criança – 35 horas depois do prédio ter desmoronado – deu esperanças aos socorristas, mesmo com a busca por sobreviventes ter parecido cada vez mais frustrada. Seis sobreviventes foram encontrados, incluindo um garoto de 13 anos.
Pelo menos sete pessoas morreram e outras 37 continuam desaparecidas após a explosão ter destruído o prédio residencial na central da Rússia, deixando centenas sem lar na véspera de Ano Novo.
Uma boa parte do prédio de 10 andares na cidade industrial de Magnitogorsk, nas montanhas Ural, desmoronou por volta das 6h (horário local) no dia 31 de dezembro, quando muitas pessoas ainda estavam dormindo.
Aquecedores potentes foram usados na esperança de evitar que quaisquer sobreviventes presos nos escombros morram congelados. As equipes de resgate trabalharam durante toda a noite, mas a busca foi temporariamente interrompida por temores de instabilidade de outras partes da estrutura.
O prédio de apartamentos da era soviética era lar para cerca de 1.100 pessoas e outros residentes tiveram que ser evacuados para uma escola próxima. A explosão destruiu completamente 35 apartamentos, mas outros continuaram de pé.
O presidente Vladmir Putin foi até o local na segunda-feira. Imagens mostraram Putin olhando com preocupação enquanto se encontrava com autoridades locais.
Fonte: The Guardian