Brasileira Kate Yuri é condenada à prisão perpétua

A ré brasileira, acusada de matar a ex-colega de escola e enfermeira japonesa Rika Okada, recebeu a sentença de prisão perpétua, do juiz no Tribunal de Osaka.

Kate Yuri quando chegou da China (MBS)

No Tribunal de Osaka a ré Kate Yuri Oishi, 34, ouviu a sentença proferida pelo juiz Tetsuo Kamioka, na quinta-feira (14). Conforme o pedido da acusação a sentença foi de encarceramento vitalício.

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“Com o objetivo de se passar por outra pessoa foi capaz de agir dessa forma”, justificou o juiz, admitindo capacidade de total responsabilidade.

Ela foi julgada pelos crimes de roubo – documentos e cartões de crédito – e homicídio da enfermeira de Nishinari-Ku, Osaka (província homônima), 29 anos, em 22 de março de 2014, no apartamento da vítima.

O corpo tinha mais de 50 perfurações e foi escondido em um depósito como objeto rotulado de boneca.

Advogado queria abrandar por causa da PID

Um dos pontos do julgamento ficou sobre a PID-perturbação de identidade dissociativa, diagnosticada por um psiquiatra. Com dupla personalidade o advogado colocou em questão a sua responsabilidade criminal.

Por conta desse distúrbio, múltiplas personalidades aparecem e partes da memória são perdidas na sua análise mental. O psiquiatra que a atendeu e depôs na corte, apontou que ela tem uma personalidade original inocente e delicada, enquanto a outra é ousada e cruel. Na época do crime, teria sido governada pela outra personalidade, dizendo que para ela “foi difícil conter a ação”.  

A acusação, no entanto, enfatiza que ela tinha responsabilidade dos seus atos. “Julgou o bem e o mal e poderia ter controlado”, analisou. Isso porque já tinha adquirido a faca e escondido na bolsa antes de bater à porta da casa da amiga. Depois do crime tomou banho no apartamento da vítima, como se quisesse “se limpar”.

Quem é Kate Yuri Oishi

Kate quando chegou da China (Kyoto NP)

A brasileira é descendente da terceira geração e veio acompanhando os pais e o irmão, na tenra idade. Foi antes da idade de ingressar na escola. Estudou o primário e o ginásio na província de Nara, onde conheceu Rika Okada. Eram da mesma turma.

Ingressou em uma escola particular na cidade de Osaka para o cursar o colegial. Mas acabou desistindo. Voltou para o Brasil a fim de concluir o ensino médio e buscar suas raízes. No entanto, não conseguiu se acostumar ao ambiente do seu país natal.

Com o ensino médio concluído retornou ao Japão. Perdeu o prazo de renovação do visto de residência e acabou ficando com permanência ilegal, em Tóquio. Em Hachioji fazia arubaitos para seu sustento.

“Queria levar uma vida normal em nome de outra pessoa”, teria confessado. Não conseguiu suprimir essa vontade, o que a encaminhou para o crime. “Eu pensei que precisava matar e me passar pela outra pessoa a fim de redefinir a minha vida”, teria declarado Kate.

Na ocasião, uma chinesa com quem vivia voltou para seu país e Kate não pode acompanhá-la.

Depois do assassinato vai para China

Em 29 de abril de 2014 a ré embarca para China, com passaporte e passagem em nome da vítima, se passando por ela. Foi flagrada por várias mídias japonesas, em companhia da sua amiga, em Shanghai.

A reportagem da FNN a flagra na China, com sua amiga

Depois de saber através dos noticiários que o corpo da enfermeira Rika foi encontrado em 21 de maio, em um depósito, onde ela abandonou, se apresentou no Consulado do Japão em Shanghai, no dia 27 do mesmo mês.

Foi entregue às autoridades chinesas e presa por estada ilegal no país. Apesar dos dois países não terem tratado de extradição, através das rotas diplomáticas, a China a mandou para o Japão em 25 de janeiro de 2017. Assim, a polícia de Osaka pode encaminhá-la para a promotoria.

Fontes: Sankei, Yomiuri, Iza, NHK e MBS

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‘Ciclone bomba’ atinge área central dos EUA

Publicado em 14 de março de 2019, em Notícias do Mundo

O “ciclone bomba” provocou ventos com força de furacão e condições de nevasca em partes da central dos EUA.

As viagens estarão perigosas, se não impossíveis, por vezes, pelas áreas onde o alerta de nevasca foi emitido (ilustrativa/banco de imagens)

Cerca de 1.100 motoristas ficaram isolados no estado do Colorado, EUA, enquanto uma feroz tempestade de inverno – um “ciclone bomba” – provocou ventos com força de furacão e condições de nevasca em partes da central dos EUA.

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O clima está tão severo no estado que policiais tiveram que abandonar seus veículos e se abrigarem ao invés de responder ao grande volume de acidentes no tráfego, disseram.

Na quarta-feira (13), 100 veículos se envolveram em um acidente na interestadual 25 perto de Wellington, no Colorado, de acordo com a Proteção de Incêndios da cidade. Não houve mortos, mas pessoas sofreram ferimentos que variaram de grau leve a grave.


A tempestade se transformou em um “ciclone bomba” (bombogênese) na quarta-feira e passou por Colorado em seu caminho para as Grandes Planícies e partes da Região Centro-Oeste.

Bombogênese, um termo popular usado por meteorologistas, ocorre quando um ciclone de meia latitude se intensifica rapidamente, caindo para pelo menos 24 milibares ao longo de 24 horas.

Um milibar mede a pressão atmosférica. Isso pode ocorrer quando uma massa de ar frio colide com uma massa de ar quente, como ar sobre as águas oceânicas quentes. A formação desse sistema climático que se intensifica rapidamente é um processo chamado de bombogênese, o qual cria o que é conhecido como ciclone bomba.


A tempestade deixou milhares no escuro

No estado do Colorado pelo menos 184 mil clientes da Xcel Energy foram afetados pelos apagões relacionados ao clima, disse a porta-voz da empresa Michelle Aguayo. Cerca de 5 mil pessoas que usam serviços de outras empresas de energia elétrica também ficaram no escuro, disseram autoridades.

No Texas mais de 69 mil pessoas estavam sem luz, de acordo com Jen Meyers, porta-voz da fornecedora Oncor. Myers disse que rajadas de vento atingiram o estado com força incomum.

Alertas de nevasca e tempestade de inverno estavam em vigor para partes de Colorado, Wyoming, Nebraska e Dakota do Sul.

As viagens estarão perigosas, se não impossíveis, por vezes, pelas áreas onde o alerta de nevasca foi emitido. Tempestades severas capazes de produzir ventos destruidores, granizo e tornados estão previstas desde as planícies ao sul ao vale do Rio Mississippi.

Mais de 55 milhões de pessoas estão sob ameaças de forte ventania, mais de 10 milhões sob ameaças de tempestade de inverno e mais de 17 milhões sob ameaça de inundação.

Mais de dois mil voos haviam sido cancelados até a noite de quarta-feira, de acordo com o Flight Aware.

A maioria desses cancelamentos foi de voos com destino ou partida do Aeroporto Internacional de Denver, onde um alerta de nevasca está em vigor.

Várias escolas em Denver estão fechadas, as quais citaram “clima e condições de estradas severos”.

Fonte: CNN

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