Carlos Ghosn teve o pedido de liberdade provisória aceito pelo Tribunal de Tóquio, na terça-feira (5), sob fiança no valor de 1 bilhão de ienes. Em seguida a Promotoria contestou, mas o tribunal rejeitou.
Deverá ser liberado sob condições na quarta-feira (6), como não ter contato com pessoas da Nissan e Mitsubishi, residir dentro do Japão e com câmera de vigilância instalada na porta do apartamento ou da casa.
Em comunicado à imprensa, através de um escritório de representação dos EUA, Ghosn reiterou sua inocência, demonstrando forte intenção de se defender vigorosamente no tribunal.
Agradeceu aos familiares, amigos e ONGs que acreditam nele.
Depois de 108 dias de cárcere, a saída do ex-presidente do conselho da Nissan, acusado de violar a lei de instrumentos financeiros, está sendo aguardada pelos jornalistas do mundo todo.
Antes das 11h um veículo da Embaixada da França, com familiares de Ghosn, esteve no Presídio de Tóquio. Há muita expectativa do lado de fora.
O advogado Junichiro Hironaka já efetuou o pagamento da fiança, no começo da tarde.
Fontes: JNN, ANN e NHK