Uma segunda pessoa alcançou remissão sustentada do HIV-1, de acordo com um estudo de caso que foi publicado em 5 de março no jornal Nature.
Efetivamente, alguns cientistas acreditam que o “paciente de Londres” foi curado da infecção viral, que afeta cerca de 37 milhões de pessoas no mundo.
O novo relato de caso ocorre mais de 10 anos após o primeiro, conhecido como “paciente de Berlim”. Ambos os pacientes receberam transplantes de células-tronco de doadores que carregavam uma rara mutação genética, conhecida como CCR5-delta 32, que os tornou resistentes ao HIV.
O paciente de Londres esteve em remissão por 18 meses desde que parou de tomar medicamente anti-retrovirais.
“Ao alcançar a remissão em um segundo paciente usando uma abordagem similar, mostramos que o paciente de Berlim não foi uma anomalia e que foi realmente a abordagem de tratamento que eliminou o HIV nessas duas pessoas”, disse Ravindra Gupta, autor líder do estudo e professor na Divisão de Infecção e Imunidade da Universidade de Londres.
Gupta frisou que o método usado não é apropriado para todos os pacientes, mas oferece esperança para novas estratégias de tratamento, incluindo terapias de genes. Gupta e seus colegas continuarão monitorando a condição do homem, visto que ainda é muito cedo para dizer que ele foi curado do HIV.
Quase um milhão de pessoas morre anualmente de causas relacionadas ao HIV. O tratamento para HIV envolve medicamentos que inibem o vírus, conhecido como terapia anti-retroviral, a qual as pessoas com HIV precisam se submeter pela vida toda.
Fonte: CNN