Trabalho com máquina de costura (Torange Biz)
Uma estagiária técnica vietnamita de 39 anos entrou com uma ação trabalhista contra a indústria de confecção onde trabalhou, de Fukuchiyama (Quioto), na segunda-feira (4).
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Por violação dos direitos do trabalhador, em relação ao pagamento de pelo menos o salário mínimo, ela requer o pagamento da diferença, no valor de 2,5 milhões e indenização de 1,1 milhão de ienes.
Segundo a petição, começou a trabalhar em julho de 2017 com salário-base mensal de 60 mil ienes, até setembro do ano passado. Seu cotidiano na indústria era fazer peças acabadas, usando máquina de costura. As horas extras diárias eram em torno de 5 horas, pelas quais ganhava ¥400/h. Em maio do ano passado chegou a fazer 175h.
Retenção do passaporte e hora extra inferior a 50% do mínimo
Além disso, a empresa reteve seu passaporte e caderneta da conta bancária, até julho de 2018.
O sindicato Union Quioto tentou negociar com a empresa, mas como se negou, a trabalhadora entrou com pedido no Tribunal de Quioto. Segundo a imprensa, no seu contracheque o salário base estava descrito como sendo 150 mil mas na realidade recebia apenas 60 mil ienes.
O salário mínimo da província de Quioto era de 856 ienes até 30 de setembro de 2018, passando a 882 ienes a hora a partir de 1.º de outubro. O que a trabalhadora vietnamita ganhava era muito inferior ao determinado por lei.
“O que estamos solicitando à empresa é lidar com a pessoa como ser humano”, declarou Takuya Shiomi, advogado dela.
Por outro lado, a empresa disse para a imprensa que “ainda não recebemos a petição, portanto, não temos nada a comentar”.
Fontes: Kansai TV e Kyoto Shimbun