O Ministério dos Transportes disse na quinta-feira (14) que proibiu a série de aeronaves 737 Max da Boeing de circular no espaço aéreo do Japão após a queda de um avião da Ethiopian Airlines.
Após a decisão na quarta-feira (13) de suspender o uso das aeronaves nos EUA onde a Boeing tem sede, o Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo do Japão notificou as companhias aéreas que não permitirá a circulação de modelos 737 Max 8 e 9 em aeroportos no país.
A ação vê o Japão seguir cerca de 40 outros países ao tomar medidas similares após um avião 737 Max 8 da Ethiopian Airlines ter caído logo após decolar em 10 de março, matando todas as 157 pessoas a bordo.
A queda na Etiópia ocorre menos de cinco meses após um 737 Max 8 de propriedade da companhia Lion Air ter caído no Mar de Java em 29 de outubro de 2018, matando todas as 189 pessoas a bordo.
De acordo com o ministério, cinco companhias aéreas – a Xiamen Airlines e Shandong Airlines, ambas com sede na China, a SilkAir, uma subsidiária da Singapore Airlines, a LCC Eastar Jet da Coreia do Sul e a Thai Lion Air – usaram aeronaves do modelo 737 Max para voos ao Japão, antes de todas elas terem aplicado uma proibição de uso do modelo Boeing 737 Max.
Nenhuma companhia aérea japonesa opera a série de aeronaves Boeing 737 Max no momento. Contudo, em janeiro, a All Nippon Airways disse que introduziria 30 aeronaves Boeing 737 Max 8.
Fonte: Kyodo