Nesta quinta-feira (16), a Seção de Inspeção e Verificação do Comitê de Estatísticas do Ministério de Assuntos Internos e Comunicações (MIC-Soumusho) anunciou o resultado das inspeções adicionais dos levantamentos do governo do Japão em relação a problemas identificados pelo Levantamento Mensal Trabalhista (do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar-MHLW).
Foi confirmado que, dentre os 232 levantamentos das “Estatísticas Gerais (Ippan Toukei)”, 154 tinham inconsistências. Também foram identificadas incoerências em 24 dos 56 levantamentos das “Estatísticas Principais (Kikan Toukei)”. Ao todo, foram 178 levantamentos com improcedências, ou seja, mais de 60%.
Dentre os 154 levantamentos com inconsistências das “Estatísticas Gerais”, em 16 o motivo foi problemas de software. Estão entre eles a “Pesquisa das Condições Reais do Salário Mínimo” (MHLW) e a “Pesquisa sobre o Fluxo Nacional de Cargas” (Ministério da Terra, Infra-estrutura, Transportes e Turismo-MLIT).
Em 11 levantamentos, o problema foi violação de regras como exclusão parcial de objetos de estudo. Como exemplo, foi citada a “Pesquisa Básica da Situação de Pequenas e Médias Empresas” (Ministério da Economia, Comércio e Indústria-METI).
Contudo, na maior parte dos casos, o motivo foi atraso na publicação dos resultados (81) e mudança do período da pesquisa (40).
A pesquisa sobre o salário mínimo é utilizada para o cálculo do salário em todo o país. Contudo, a Seção de Inspeção e Verificação disse que “(isso) não trará impactos graves”.
No mesmo dia, também foram anunciadas investigações em todos os ministérios para averiguar se os levantamentos estão sendo realizados corretamente. A decisão deve ser oficializada até julho deste ano.
Fonte: Mainichi Shimbum