Acidente entre carros: um atinge fila de 13 crianças

Na manhã de quarta-feira um carro atinge uma fila de 13 crianças da pré-escola e seus professores, em Shiga.

Local do acidente (NHK)

Por volta das 10h15 de quarta-feira (8) ocorreu um acidente entre dois veículos, na rodovia à beira do lago em Otsu (Shiga), na altura de Ogaya 6 chome.

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Segundo o Corpo de Bombeiros uma residente local chamou pelo socorro dizendo que uma “camionete kei atingiu uma fila de 13 crianças”, com idade pré-escolar e 3 professores.

A polícia está verificando a causa, mas parece que com o choque um dos veículos foi jogado contra as crianças.

Dezenas de ambulâncias foram deslocadas para socorrer as vítimas, entre elas crianças inconscientes.

Até 12h a informação é de que 3 crianças estão sem consciência, em estado grave, com 15 feridos no total. As crianças são da pré-escola Leimond Ohmi, a 150 metros de distância do local do acidente.

Pelas imagens o carro que atingiu a fila das crianças é um kei. A polícia informou que prendeu as duas motoristas em flagrante, suspeitas de direção negligente.

Local do acidente (ANN)

Fontes: NHK, ANN e Asahi

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Japoneses que aplicam golpe por telefone expandem bases de operação para o Sudeste Asiático

Publicado em 8 de maio de 2019, em Ásia

Prisões recentes na Tailândia sinalizam tendência problemática na região.

Na maioria da vezes as vítimas de golpes por telefone são idosos (ilustrativa/banco de imagens)

A recente prisão de 15 japoneses na Tailândia, os quais a polícia alega operarem um esquema de golpe por telefone que visa na maioria das vezes os idosos no Japão, reflete uma tendência problemática que se estende pelo Sudeste Asiático.

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A polícia tailandesa invadiu uma casa na cidade central de Pattaya em 29 de março onde a alegada fraude teve origem. Em seu interior havia uma central de ligações com cerca de 50 telefones via internet, juntamente com anotações nas paredes escritas em japonês.

O esquema, o qual as autoridades acreditam ter rendido mais de 200 milhões de ienes (cerca de 1.79 milhões de dólares) ao longo de vários anos, envolveu golpistas ligando para pessoas no Japão e afirmando falsamente emergências de família ou contas não pagas que exigiam fundos imediatos.

De acordo com a Kyodo, a polícia tailandesa descobriu que nove dos homens haviam estado nas Filipinas por cerca de um ano antes de chegarem à Tailândia, o que a levou a suspeitar que o grupo também poderia estar operando por lá.

Golpes similares envolvendo cidadãos de outras nacionalidades foram descobertos no Japão. O Departamento de Polícia Metropolitana de Tóquio disse que nove taiwaneses presos em março, sob suspeita de violar as leis da imigração, podem ter operado um golpe por telefone visando indivíduos fora do Japão. Tomando ações com alertas das autoridades taiwanesas, a polícia rastreou os indivíduos em uma casa na cidade de Kofu, em Yamanashi.

A polícia japonesa diz que os criminosos escolhem locais com boa infraestrutura de telecomunicação fora de seus países de origem, destacando a necessidade de agências de aplicação da lei em países afetados coordenem esforços.

Equipes da Agência Nacional de Polícia do Japão chegaram à Tailândia em 16 de abril investigar o incidente.

Essa não é a primeira vez que japoneses foram pegos aplicando golpes em concidadãos estando fora do arquipélago. Em 2010, a polícia japonesa prendeu uma gangue de golpistas por telefone que operavam em um condomínio na província de Fujian, na China, enquanto que em 2017 autoridades chinesas detiveram 35 japoneses acusados de um golpe similar.

Mesmo assim, a batida em Pattaya surpreendeu a polícia japonesa pelo fato da gangue operar de tão longe do Japão. Investigadores dizem que eles podem ter escolhido a cidade pelo seu bem desenvolvido serviço de internet banda larga.

Criminosos envolvidos nesses golpes tipicamente usam telefones via internet que são difíceis de rastrear, tornando uma dura tarefa para a polícia em encontrá-los.

“Golpistas estão em constante movimento de uma região a outra enquanto a polícia aumenta os esforços para quebrar suas operações”, disse Shinichi Ishizuka, diretor do Centro de Pesquisa de Criminologia da Universidade Ryukoku. “Independentemente da nacionalidade, o  modo de operação é essencialmente o mesmo”.

Fonte: Asia Nikkei

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