Cervo em Nara morre com 3Kg de plástico no estômago

Crescente número de espécies nacionalmente protegidas está sendo afetado pelo consumo de sacolas de plástico.

Cervos circulam livremente no parque em Nara (banco de imagens)

Um dos destaques de uma visita a Nara é a chance de caminhar perto dos cervos que circulam livremente pela cidade. E com mais de dois milhões de visitantes estrangeiros passando pelo local só no ano passado, alguns dos cervos na área têm sido bem alimentados.

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No entanto parece que alguns turistas vêm alimentando esses animais protegidos nacionalmente com algo além dos biscoitos de arroz (senbei) vendidos em barraquinhas na área. De acordo com um relatório recente da Associação de Bem-Estar dos Cervos de Nara, os animais vêm comendo plástico, o que levou à morte de vários nos últimos meses.

Um veterinário da associação disse que um cervo com aparência doente foi encontrado perto do templo Todai no Parque de Nara em 23 de março, e embora eles tenham tentado alimentá-lo, o animal recusou a comida. A fêmea de 17 anos que pesava 30 quilos – 10 a menos que o normal – morreu no dia seguinte.

Uma autópsia revelou que seu estômago estava quase inteiramente preenchido com material endurecido que parecia um tufo de sacolas de polietileno. A massa pesava 3,2 quilos.

Desde março deste ano, um total de oito cervos que tiveram mortes de causas desconhecidas passaram por autópsia. Descobriu-se que seis tinham sacolas plásticas em seus estômagos, com a maior massa pesando 4,3 quilos.

O senbei vendido em barraquinhas na área do parque de Nara (banco de imagens)

A associação está agora pedindo encarecidamente ao público que ajude a salvar os cervos deles mesmos ao terem mais cuidado com o que eles permitem aos animais comerem.

Placas em várias áreas de Nara indicam claramente que os cervos não devem ser alimentados com qualquer outra coisa além dos senbei, mas turistas foram vistos oferecendo comida dentro de saquinhos de plástico aos cervos. Em outros casos  os animais mordem as sacolas de plásticos que os turistas carregam.

Os cervos não são capazes de distinguir a comida do plástico, e se os turistas estão carregando comidas ou doces dentro das sacolas, que estão na altura dos narizes dos animais, o senso aguçado de faro deles os levarão a acreditar que a sacola e seu conteúdo são ambos comestíveis.

A questão do lixo na área do parque de Nara também é um problema para a população local de cervos, então os visitantes estão sendo lembrados a não descartar resíduos em qualquer lugar.

Em um esforço para ajudar a combater o problema, a associação desenvolveu uma sacola ecologicamente correta feita a partir de materiais naturais, a fim de evitar qualquer possibilidade de plástico ser consumido inadvertidamente.

Fonte: Sora News

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Rios do mundo estão contaminados com antibióticos, mostra novo estudo

Publicado em 29 de maio de 2019, em Notícias do Mundo

Pesquisadores da Universidade de York no Reino Unido analisaram amostras de rios em 72 países e descobriram que antibióticos estavam presentes em 65% deles.

Amostras foram coletadas de alguns dos rios mais conhecidos do mundo. Na imagem acima o Tâmisa (banco de imagens)

Os rios do mundo estão amplamente contaminados com antibióticos, de acordo com um novo estudo global, o primeiro do tipo.

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Pesquisadores da Universidade de York no Reino Unido analisaram amostras de rios em 72 países e descobriram que antibióticos estavam presentes em 65% deles.

Níveis perigosos de contaminação foram mais frequentemente encontrados na Ásia e África, disse a equipe, com locais em Bangladesh, Quênia, Gana, Paquistão e Nigéria excedendo os níveis seguros no grau mais alto.

O pior caso foi encontrado em um local em Bangladesh, onde concentrações do medicamento Metronidazole – que é usado para tratar infecções por bactéria, incluindo aquelas que afetam a pele e a boca – excederam os níveis seguros em até 300 vezes.

Níveis seguros podem variar de 20.000 a 32.000 nanogramas por litro (ng/l), dependendo do antibiótico, de acordo com uma nova diretriz estabelecida pela AMR Industry Alliance, uma aliança de empresas na área de biotecnologia, diagnóstico e farmacêutica criada para fornecer soluções sustentáveis a fim de reduzir a resistência antimicrobiana.

Em suas amostras, pesquisadores buscaram 14 antibióticos comumente usados. Eles encontraram o Trimethropim – um medicamento primariamente usado para tratar infecções do trato urinário – em 43% dos rios testados, tornado ele o antibiótico mais prevalente encontrado no estudo.

O Ciprofloxacin de combate a bactérias foi o que mais excedeu os níveis seguros, ultrapassando o limite de segurança em 51 locais, de acordo com os pesquisadores.

Os dados foram coletados de 711 locais e de alguns dos rios mais bem conhecidos no mundo, incluindo o Chao Phraya, Danúbio, Mekong, Sena, Tâmisa, Tibre e Tigre.

Os pesquisadores descobriram que locais de alto risco estavam tipicamente próximos a plantas de tratamento de águas residuais, esgotos e em algumas áreas de turbulência política.

Enquanto os limites de segurança excederam frequentemente em países em desenvolvimento, dados de locais na Europa, Américas do Norte e Sul mostraram que a contaminação por antibiótico é um “problema global”, de acordo com pesquisadores.

Uma “crise global”

Em abril, as Nações Unidas chamaram a resistência a antibióticos, antivirais, antifúngicos e antiprotozoários de “crise global”.

Doenças resistentes a medicamento causaram pelo menos 700 mil mortes globalmente ao ano, incluindo 230.000 em decorrência de tuberculose resistente a multimedicamentos, de acordo com um relatório do Grupo de Coordenação de Interangência sobre Resistência Antimicrobiana das Nações Unidas.

Sem ação global articulada, os autores do relatório das Nações Unidas estimam que até 10 milhões de pessoas ao ano podem morrer em decorrência de doenças resistentes a medicamentos até o ano 2030.

Os pesquisadores apresentarão suas descobertas na reunião anual da Sociedade de Toxicologia Ambiental e Química em Helsinque, na Finlândia, nos dias 3 e 4 de junho.

Fonte: CNN

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