O Ministério da Educação, da Cultura, dos Esportes, da Ciência e da Tecnologia-MEXT solicitou às 1.741 prefeituras do país um levantamento das crianças estrangeiras em idade da escolaridade obrigatória.
O prazo para o levantamento por cidade é até 14 de junho quando deve ser encaminhada resposta para o MEXT. Até o final do ano o Japão deverá ter um quadro bem claro sobre essa situação.
O governo japonês quer saber quantos são os alunos estrangeiros matriculados no primário e ginásio e também o número das crianças e adolescentes fora da escola.
Além disso, nessa pesquisa quer saber se no momento da transferência de escola as crianças estrangeiras estão recebendo orientação em outros idiomas. Ainda tem mais, quer apurar qual é o sistema de orientação após a admissão dos alunos estrangeiros.
No Japão o ensino primário e ginasial é considerado dever do governo e obrigação dos pais ou responsáveis em mandar as crianças para a escola. No entanto, essa obrigação não se estende, necessariamente, aos estrangeiros.
Segundo pesquisa realizada pelo jornal Mainichi, em 100 prefeituras das cidades com mais população estrangeira, soube-se que cerca de 20% delas não frequentam escola. Portanto, das cerca de 77.500 pessoas com idade entre 5 a 14 anos, filhas de estrangeiros, pode ser mais de 16 mil fora da escola.
Fonte: Mainichi