As tensões continuam sem controle na Venezuela. Segundo a mídia local, uma mulher foi morta a tiros pelas forças do governo na quarta-feira (2). Mais de 100 pessoas ficaram feridas em dois dias de confrontos.
Pessoas que exigem a saída de Nicolas Maduro tomaram as ruas em toda a nação um dia após o líder da oposição Juan Guaidó ter conclamado a população para se manifestar contra o governo de Maduro em 30 de abril. Isso levou a confrontos entre manifestantes e forças de segurança.
Guaidó falou com uma multidão na capital Caracas e admitiu que não tinha militares desertores suficientes do seu lado durante a rebelião de terça-feira para declarar vitória. Ele prometeu continuar a luta até Maduro terminar o mandato.
“Direi a vocês com certeza, nós vamos alcançar o que queremos. A Venezuela vai mudar e estamos perto de atingir isso”, disse Guaidó.
Na terça-feira, Guaidó pediu no Twitter que todo pessoal militar se juntasse em uma rebelião pacífica.
Contudo, uma grande multidão de apoiadores de Maduro encheu as ruas em volta da base aérea na capital no fim do dia.
Alguns funcionários militares, que acredita-se terem liderado a revolta, buscaram abrigo na embaixada brasileira.
A Casa Branca emitiu uma declaração reiterando o suporte do presidente dos EUA Donald Trump para Guaidó e à população venezuelana em sua luta por liberdade e justiça.
Trump também criticou a Rússia e Cuba por apoiar o regime de Maduro.
Fonte: NHK