Rápido e eficiente: o ‘milagre’ da limpeza em trens-bala no Japão

Em 2015 o vídeo ‘Milagre dos 7 Minutos’, o qual o mostra o trabalho de limpeza dos trens-bala da JR East, viralizou em todo o mundo. Outra empresa também está trabalhando para ter o seu próprio ‘milagre’ da limpeza.

Um trem-bala da JR East na estação de Tóquio (ilustrativa/banco de imagens)

Em uma ação para competir com o “milagre dos 7 minutos” de um operador ferroviário rival por limpar um trem-bala entre sua chegada e partida, a Central Japan Railway – JR Central reduzirá dois minutos de seu próprio trabalho de limpeza dos shinkansen, com início na próxima primavera.

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A JR Central planeja concluir a limpeza dos 16 vagões de seus trens-bala Nozomi na estação de Tóquio em cerca de 10 minutos. O tempo ainda é mais longo que os sete minutos da East Japan Railway – JR East

De acordo com representantes do operador ferroviário sediado em Nagoia (Aichi), 52 funcionários de limpeza que pertencem a uma subsidiária, a Shinkansen Maitenance Tokai, cuidam dos 16 vagões do trem, arrumando suas poltronas, limpando o chão e os banheiros após os passageiros descerem e antes que os próximos entrem a bordo.

Visto que os horários dos shinkansen são apertados, o trabalho de limpeza deve ser eficiente e rápido.

Um vídeo intitulado “Milagre dos 7 Minutos”, o qual o mostra o trabalho da equipe de limpeza dos trens-bala da JR East, viralizou em todo o mundo com seis milhões de visualizações, e a limpeza impecável e rápida atraiu atenção da mídia global.

Representantes da JR Central disseram que a redução do tempo de limpeza é pedida por um plano para aumentar o número de serviços do Nozomi com início na primavera de 2020, exigindo um tempo médio mais rápido nos trens.

Passos para acelerar a limpeza incluem reduzir o número de vezes que frascos de sabonete líquido são reabastecidos nos banheiros, de acordo com representantes.

Assista ao vídeo do “Milagre dos 7 Minutos” em um dos trens-bala da JR East:

Fonte: Mainichi

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Objetos esquecidos por turistas estrangeiros se acumulam em hotéis

Publicado em 6 de junho de 2019, em Sociedade

Empresas se deparam com processo complicado de enviar os itens para os donos no exterior.

Bolsas a carteiras com dinheiro estrangeiro e smartphones são alguns dos objetos esquecidos pelos turistas (ilustrativa/banco de imagens)

O número de turistas estrangeiros que vem ao Japão ainda está crescendo, e isso significa mais pessoas perdendo objetos durante suas viagens.

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De bolsas e carteiras com dinheiro estrangeiro a smartphones, comida e souvenirs, objetos perdidos e esquecidos estão criando dores de cabeça para hotéis e para a polícia que tem a tarefa de rastrear os donos.

Mais de 10 milhões de itens são deixados para trás em hotéis e outros tipos de hospedagens no Japão todos os anos, de acordo com uma estimativa feita por uma empresa de logística.

Processo de devolução leva tempo

Devolver esses itens a seus donos é um processo que leva tempo, além de ser caro, então os hotéis estão tentando encontrar uma solução para lidar com o problema.

O Sakura Hotel Ikebukuro, em Tóquio, popular entre turistas estrangeiros, tem uma pequena sala no nono andar de seu anexo onde caixas de plástico contendo relógios de pulso, bolsas, roupas e outras coisas estão amontoados. “Mais de 80% deles foram esquecidos por hóspedes estrangeiros”, disse a gerente assistente do hotel.

Cerca de 80 itens são deixados para trás ao mês, e o hotel os envia ao exterior após os donos entrarem em contato perguntando por eles.

O número de itens esquecidos em carros de empresas que oferecem aluguel de veículos e em trens também está aumentando.

De acordo com a Times Car Rental Haneda, itens esquecidos por turistas estrangeiros contam por cerca da metade daqueles encontrados em seus carros. Quando os donos entram em contato, funcionários os respondem por email.

Achados e Perdidos de um posto policial em Tóquio. Mais turistas significa mais itens perdidos para processar (Nikkei)

Mais de 28 milhões de itens perdidos foram trazidos à polícia em 2017

Passaportes e envelopes contendo ienes são frequentemente trazidos ao Centro de Achados e Perdidos da Keikyu aberto pela empresa ferroviária Keikyu em Yokohama (Kanagawa) no ano de 2016.

Embora o centro não tenha recebido qualquer solicitação do exterior para enviar os itens, “coisas deixadas para trás por turistas estrangeiros têm aumentando nos últimos anos”, disse um funcionário. “Estamos estudando como pagar as taxas de envio, confirmar identidades e assim por diante” a fim de se preparar para um aumento no número de solicitações pedindo que os itens sejam enviados ao exterior.

Cerca de 28,82 milhões de itens perdidos foram trazidos à polícia em 2017, mais que o dobro de uma década atrás. Isso se deve principalmente ao aumento acentuado do número de turistas do exterior, de acordo com a Agência Nacional de Polícia.

No Centro de Achados e Perdido do Departamento de Polícia Metropolitana – DPM, a qual recebe itens trazidos a cerca de 900.000 postos policiais locais, malas e outros itens estão em alta. “Não mantemos estatísticas, mas temos a impressão de que a quantidade de estrangeiros vindo para cá tentando encontrar seus pertences está aumentando”, disse um funcionário do centro.

A fim de garantir espaço para objetos perdidos, a polícia está promovendo um sistema o qual permite que estações de trem, lojas de departamento e outros lugares tenham a custódia deles.

Dentro da jurisdição da DPM, 20 instalações como lojas de departamento e operadores ferroviários são atualmente designadas como locais de armazenamento. “Queremos pedir a todos os tipos de negócios que cooperem com o aumento no número de espaços para depósito”, disse um representante da DPM.

Fonte: Nikkei

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