O terremoto que recentemente atingiu a Califórnia e deixou residentes em pânico, foi forte o suficiente para deixar uma rachadura visível em imagens de satélite.
Enquanto comunidades no sul da Califórnia, como Ridgecrest, continuaram a se recuperar de dois dos maiores terremoto em décadas, cientistas revelaram que o tremor havia deixado rachaduras enormes em alguns locais.
“Imagens do antes e depois do terremoto de Ridgecrest capturadas pelo Doves mostram claramente a ruptura na superfície”, tuitou Will Marshall, CEO e fundador do PlanetLabs, se referindo a um dos satélites da empresa.
A empresa com sede em São Francisco disse que sua missão é monitorar continuamente a extensão do planeta.
O terremoto de sábado (6), de magnitude 7,1, sacudiu grande parte da Califórnia, destruiu prédios, causou incêndios, danificou estradas e deixou vários feridos, enquanto sismólogos alertaram que réplicas podem continuar, de acordo com relatos.
O epicentro foi próximo à cidade de Ridgecrest, a cerca de 225Km a nordeste de Los Angeles.
O terremoto – precedido pelo de magnitude 6,4 na quinta-feira (4) no Deserto de Mojave, foi o maior no sul da Califórnia em 20 anos.
Ele foi seguido por uma série de réplicas de pequena e grande intensidade, incluindo uma porção de magnitude 5.
Na segunda-feira (8), autoridades disseram que levaria dias para o fornecimento de água ser restabelecido na cidade isolada de Trona, para onde foram levados de caminhão toilets portáteis e chuveiros.
Dez residências em Trona foram listadas como inabitáveis e segundo autoridades o número pode aumentar, visto que equipes de inspeção estão concluindo mais pesquisa na área.
A Califórnia está gastando mais de 16 milhões de dólares para instalar milhares de sensores para detectar terremotos .
O governador Gavin Newsom disse que era hora dos residentes ajudarem, mapeando rotas de fuga e prparando kits terremoto com alimentos, água, lanternas e outros itens necessários.
“É um chamado de alerta para o resto do estado e outras partes da nação, francamente”, disse ele.
Fonte: The Independent