Uma das boias usadas para o experimento (Yomiuri)
A Agência Nacional do Consumidor fez um alerta para as famílias, na quarta-feira (17), sobre o uso da boia gigante na praia. Esse brinquedo atrativo, também chamado de float, pode colocar a vida da criança em risco.
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No ano passado foram registrados 70 acidentes nas praias, com menores de 14 anos, nos quais pelo menos 7 usavam float.
Em agosto do ano passado, um menino de 4 anos em um float foi levado do oceano, caiu e engoliu muita água. Foi transportado para o hospital com edema pulmonar. Outros casos de crianças com idade entre 4 a 8 anos que usavam a boia caíram e se afogaram, em Fukui, Quioto, entre outras províncias.
O NCAC-National Consumer Affairs Center of Japan, ligado à agência, realizou simulações com boias gigantes, usando um boneco do tamanho de uma criança de 4 anos, na praia. Em 1 minuto e 50 segundos a boia se afastou 45 metros para o oceano. A velocidade foi tamanha que fica difícil para um adulto alcançá-la.
Os experimentos foram realizados com 3 tipos de float, sendo um em formato de prancha de surfe, outro de golfinho e mais um de pássaro. O com formato de pássaro foi o que mais ganhou velocidade mesmo em local com vento fraco, de 3m/s ou 10,8Km/h. Ou seja, avançou mar adentro cerca de 64cm por segundo.
A agência sugere que aos pais que evitem usar essas boias gigantes em dias com vento e que não soltem as mãos do brinquedo para zelar pela segurança da criança.
Imagem do vídeo dos experimentos do NCAC
Fontes: Yomiuri e Sankei