De máscara e peruca, preso se passou pela filha para tentar fugir

O traficante de drogas tentou fugir da cadeia se passando por sua filha de 19 anos. Essa não é a primeira que ele tenta escapar.

Disfarce do preso sendo ‘desmontado’ por policiais (Twitter/@CBSLA)

Um traficante de drogas no Brasil foi pego tentando escapar da cadeia no sábado (3) ao se disfarçar como sua filha de 19 anos.

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Autoridades prisionais no Rio de Janeiro divulgaram um vídeo mostrando o preso usando uma peruca, máscara de silicone, sutiã e uma camiseta bem justa ao corpo.

O homem de 42 anos remove os itens um a um para revelar um físico muscular diferente do da filha.

Autoridades disseram que a filha pode ser acusada por ajudar na fuga de presidiário.

Elas disseram que a jovem de 19 anos havia ido visitar o pai, Clauvino Silva, conhecido como “Baixinho”,  na cadeia no Rio de Janeiro, a Bangu 3, onde ele está cumprindo uma pena de 73 anos e 10 meses.

Autoridades prisionais disseram que Silva estava planejando deixar sua filha na cadeia enquanto saia para liberdade ao fingir ser ela.

Entretanto, o guardas não foram enganados pelo disfarce caseiro e após fazerem o preso posar em frente à prisão para fotos que eles divulgaram para a mídia, ele foi levado à cela novamente.

A filha de Clauvino e outras sete pessoas que o visitaram recentemente estão sendo interrogadas. Autoridades prisionais acreditam que elas levaram os itens que ele usou para se disfarçar.

Suspeita-se que uma delas, uma grávida que não foi revistada pelos guardas, havia escondido sob suas roupas a peruca e os óculos usados por Clauvino.

Essa não e a primeira tentativa de fuga de Clauvino. Em 2013, ele estava entre um grupo de 31 presos que fugiram do Instituto Penal Vicente Piragibe em Gericinó através do sistema de esgoto da cadeia. Ele foi capturado depois.

Autoridades disseram que ele seria transferido para uma prisão de segurança máxima a fim de prevenir tentativas de fuga.

Fonte: BBC

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Japão recorda 74 anos do bombardeio atômico em Hiroshima

Publicado em 6 de agosto de 2019, em Sociedade

Pessoas de todo o Japão e visitantes de todo o mundo se reuniram para refletir sobre a tragédia e pedir por um mundo sem armas nucleares.

Cúpula da bomba atômica e cenotáfio (PM)

Pessoas no Japão fizeram uma pausa e lembraram as vítimas de um acontecimento que nunca poderá ser esquecido.

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Em 6 de agosto de 1945, uma aeronave americana de guerra jogou uma bomba atômica sobre Hiroshima. Dezenas de milhares de pessoas morreram em um instante – e estimadas 140.000 perderam suas vidas até o fim daquele ano.

Pessoas de todo o país e visitantes de todo o mundo se reuniram para refletir sobre a tragédia e pedir por um mundo sem armas nucleares.

Cerca de 50.000 pessoas participaram da Cerimônia Memorial da Paz de Hiroshima. Representantes de 92 países estavam entre eles.

O prefeito de Hiroshima, Kazumi Matsui, colocou uma lista das vítimas em um cenotáfio, a qual inclui os nomes de 5.068 pessoas que morreram no ano passado. Agora 319.186 pessoas são homenageadas no monumento.

Japão faz homenagem às vítimas do bombardeio atômico (NHK)

A cidade fez um minuto de silêncio às 8h15, horário exato que a bomba atômica foi jogada sobre a cidade.

Em sua declaração de paz, o prefeito deu destaque a um curto poema de um sobrevivente que tinha 5 anos quando a bomba foi lançada. O autor escreve sobre sua irmã mais nova que sangrava muito pela cabeça – e a fúria de sua mãe.

Os sobreviventes conhecidos como hibakusha estão ficando velhos e poucos em números. A média de idade deles é agora de 82.

O prefeito pediu ao governo japonês que ouvisse as vozes dos hibakushas, assinasse e ratificasse um tratado das Nações Unidas para proibir armas nucleares.

Potências nucleares como os EUA e a Rússia não apoiam o tratado. E o Japão, que depende de proteção nuclear dos EUA, não o assinou.

O primeiro-ministro Shinzo Abe mantém que o Japão não se juntará ao tratado das Nações Unidas e disse que a meta do tratado de abolição nuclear é a mesma do Japão, mas suas abordagens são diferentes.

Ele se comprometeu a continuar os esforços para um mundo sem armas nucleares.

“Estamos determinados a servir como ponte entre estados nucleares e não nucleares, pedindo persistentemente diálogo ao ganhar cooperação de ambos os lados, e liderar esforços feitos pela comunidade global”.

No fim da cerimônia, membros de coros locais executaram a canção Paz Hiroshima. Ela foi escrita para a primeira cerimônia e desde então cantada todos os anos.

Fonte: NHK

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