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A mudança é necessária para abrandar a carga sobre Jacarta, a qual sofre com população crônica, congestionamento no tráfego e outros problemas, disse Joko Widodo.
A atual capital Jacarta, na Indonésia (banco de imagens)
O presidente Joko Widodo disse na segunda-feira (26) que a capital da Indonésia será transferida da congestionada Jacarta, na ilha de Java, para um local na província de Kalimantan Oriental, no leste de Bornéu, com um ministro sugerindo que isso poderia acontecer dentro de 5 anos.
Falando com os repórteres no Palácio Estatal, Widodo disse que estudos aprofundados mostraram que “o local mais ideal para a nova capital está em algumas partes das regências de Penajam Paser Utara e Kutai Kartanegara” na província.
O loca proposto fica entre Samarinda, a capital da província, e Balikpapan, sua maior cidade, localizada a cerca de 90Km ao sul. Ambas estão situadas perto da costa leste da terceira maior ilha do mundo, a mais de 1.200Km de Jacarta.
Widodo disse que a implementação do plano pode custar cerca de 466 trilhões de rupias (US$33 bilhões), valor que será financiado parcialmente pelo orçamento estatal, por um esquema de parceria entre o governo e setores privados e por investimento direto.
Ele disse que enquanto grande parte dos conselhos de governos centrais serão mudados para lá, Jacarta continuará como “centro de negócios, comércio, finanças e serviços”.
O presidente disse que o local tem 180.000 hectares de terra para construir a nova capital, que ainda receberá um nome, e tem um risco relativamente baixo de desastres naturais como inundações, terremotos, tsunami, erupções vulcânica e deslizamentos.
Ele disse que a Indonésia precisa mudar sua capital urgentemente para abrandar a carga sobre Jacarta, a qual sofre com população crônica, congestionamento no tráfego e outros problemas, e em Java como um todo, onde mais da metade de todos os indonésio estão concentrados.
O ministro de trabalhos públicos Basuki Hadimuljono disse que levará de 3 a 5 anos para concluir a construção de todas as estradas, pontes, sistema sanitário e todos os prédios do governo e habitações.
Fonte: Mainichi
