O gabinete da Índia aprovou uma proibição sobre a venda, importação e produção de cigarros eletrônicos (e-cigarettes). O país é o segundo maior consumidor de produtos do tabaco do mundo.
A ordem de proibição, anunciada na quarta-feira (18), vai impor um termo de prisão de até 1 ano ou multa de até 100.000 rúpias (US$1.400), para réus primários.
A Índia tem cerca de 100 milhões de adultos fumantes, segundo atrás da China. Acredita-se que cerca de 1 milhão de pessoas tenham morrido no país a cada ano em decorrência de doenças relacionadas ao tabaco.
A ministra das finanças Nirmala Sitharaman citou riscos à saúde para jovens como razão para a proibição, a qual entrará em vigor antes que o mercado de cigarros eletrônicos se expanda ainda mais.
A mídia local divulgou que grupos agrícolas começaram a pedir ao governo que proibisse os cigarros eletrônicos. A Índia produz grande parte de seus cigarros domesticamente e produtores de tabaco dizem que produtos estrangeiros representarão uma ameaça aos seus meios de subsistência.
No início de setembro, o governo dos EUA disse que planeja proibir a venda de cigarros eletrônicos saborizados após relatos de que alguns casos de doença respiratória foram relacionados ao cigarro eletrônico.
Fonte: NHK