Previsão para apreciação do colorido de outono em todo Japão

Foi publicado um mapa com expectativa da melhor época para apreciação do tão esperado colorido de outono 2019.

Kaede no pico do colorido, também chamado popularmente de momiji (Pixabay)

A Associação de Meteorologia do Japão publicou na quinta-feira (3) o primeiro mapa da previsão da melhor época para apreciar o colorido de outono chamado de koyo (紅葉).

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Esse período começa nos locais com temperatura mais baixas. E a previsão é de outono mais quente que o normal durante o dia, em novembro, portanto esse fator climático influencia no início da esperada temporada.

A previsão é de atraso no início do koyo em quase todo o país. Veja por região.

Hokkaido e Tohoku

Nas imediações do Grupo Vulcânico Daisetsuzan, no norte de Hokkaido e Monte Kurikoma, nas províncias de Miyagi, Akita e Iwate já estão na temporada. Nos demais locais famosos podem ser apreciados entre 10 a 30 de outubro.

Leste do Japão

Nas regiões Kanto-Koshin, Hokuriku e Tokai a previsão é também de leve atraso no início. Embora a temperatura durante o dia seja mais alta, no anoitecer e de manhã é esperada queda, por isso a coloração deverá seguir seu processo normal.

Nas regiões mais altas de Tochigi, Niigata, Gunma, Gifu e Nagano o melhor período deverá ser entre 25 a 30 de outubro. 

Já em Korankei (Toyota) a expectativa é para o final de novembro.

Oeste do país

Nas regiões Kinki, Chugoku, Shikoku e Kyushu a previsão é a mesma, de leve atraso. Por isso, o Monte Rokko, em Kobe (Hyogo), deverá ficar todo tingido mais no final da segunda quinzena de outubro. E as áreas imperdíveis Arashiyama (Quioto) e Okuhei, em Otsu (Shiga), deverão estar belas na segunda quinzena de novembro.

Fonte: Tenki 

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Dois japoneses condenados à prisão no Camboja pela morte de taxista

Publicado em 4 de outubro de 2019, em Ásia, Crime

A dupla, que chegou a Siem Reap vinda da Tailândia um dia antes do crime, foi presa logo após bater o táxi não muito longe de onde foi roubado.

Ryuji Nakakuki (à esq.) e Reimon Ishida (à dir.) – NHK World

Dois japoneses foram julgados na quinta-feira (3) pelo assassinato de um taxista na província de Siem Reap, noroeste do Camboja, no início deste ano e condenados a pelo menos uma década na prisão.

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Ao transmitir o veredito, Um Chantol, juiz do Tribunal Provincial de Siem Reap, condenou Ryuji Nakakuki a 13 anos de prisão e seu amigo Reimon Ishida a 10 anos.

A dupla também foi ordenada a pagar uma compensação de 100 milhões de riels (cerca de US25.000) à família do taxista.

Dada a alta consideração que o Camboja tem pelo Japão, o qual forneceu assistência no desenvolvimento do país para ajudá-lo a se reconstruir de décadas de guerra civil, o caso chocou a comunidade local. A atenção ficou focada no veredito.

Na audiência realizada em 9 de setembro, Nakakuki, de 24 anos, da província de Fukushima, confessou ter sido a pessoa que esfaqueou o taxista de 40 anos, Hoem Chan, em 17 de março, embora tenha insistido que não tinha intenção de matá-lo.

Ishida, de 23 anos, ex- membro da Força Terrestre de Autodefesa da província de Chiba, também admitiu ter conspirado com Nakakuki para cometer o crime, que ocorreu a cerca de 18Km de Siem Reap, porta de entrada para os templos da antiga Angkor.

Nakakuki disse que tinha a intenção de roubar o táxi de Hoem Chan para cometer uma série de assaltos e então usar os ganhos ilícitos para pagar um empréstimo de um pequeno negócio de 3,5 milhões de ienes quando voltasse ao Japão.

A dupla, que chegou a Siem Reap vinda da Tailândia um dia antes do crime, foi presa logo após bater o táxi não muito longe de onde foi roubado.

Na audiência do mês passado, os dois pediram desculpas à Sok Chanroeun, de 37 anos, viúva da vítima e mãe de seus 4 filhos, que disse à corte que estava buscando uma compensação de US$100.000 da dupla de japoneses além de sua punição.

Falando no lado de fora da sala da corte após o veredito, Sok Chanroeun disse que estava feliz com a sentença, mas manifestou insatisfação em relação à compensação.

Quando perguntada se tinha a intenção de recorrer, ela disse que precisaria se consultar primeiro com um de seus parentes.

Fonte: Mainichi

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