Tufão n.º 19: apagões, vítimas e avisos de evacuação em 7 províncias

Mesmo a uma certa distância do arquipélago principal o tufão Hagibis provoca chuvas torrenciais, pontuais, além de tempestade. Veja as consequências.

Tufão gigantesco e muito forte deverá atingir Shizuoka primeiro, no começo da noite (Yahoo!)

Com a aproximação do gigantesco e forte tufão Hagibis no sábado (12) várias províncias de Tokai e Kanto já estão sob chuva forte, em alguns locais, torrenciais e pontuais. Por causa disso há vários rios que já transbordaram causando inundações. Além disso, rajadas de vento muito fortes têm causado danos. 

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Até as 11h foram emitidos alertas de evacuação em 7 províncias, como Chiba, Shizuoka ou Mie, para pelo menos 460 mil famílias, no total de 1,48 milhão de pessoas.

Vítimas, inclusive fatal 

Em Chiba há registro de 4 pessoas feridas pelo desabamento de uma casa e 1 morte por ter ficado sob a camionete kei tombada pela rajada de vento.

Em Shizuoka, Chiba e Tokushima há outras 3 pessoas feridas. 

Segundo o Corpo de Bombeiros uma mulher de 44 anos, de Funabashi (Chiba), estava reforçando a proteção dos vidros da janela, do lado externo de sua casa. Foi atingida por uma rajada de vento e jogada para um rio que corre próximo à sua casa. Foi resgatada com ferimentos, mas consciente e está internada.

Em Gotenba (Shizuoka) os bombeiros receberam chamada para socorrer 2 pessoas levadas pela correnteza do rio, antes das 13h de sábado. Uma delas foi salva e outra está sendo procurada.

Apagões em Kanto

Segundo levantamento da Tepco-Tokyo Electric Power há pelo menos 8,1 mil pontos com interrupção de energia elétrica, até as 13h de sábado. São nas províncias de Chiba, Ibaraki, Tochigi, Saitama, Kanagawa e em Tóquio.

O tufão Hagibis deverá atingir Shizuoka no começo da noite. Depois se move para Kanto e segue para Tohoku. 

Fique atento às instruções das autoridades locais sobre os riscos de inundação e deslizamentos. 

Fontes: NHK, Yomiuri e Yahoo!

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Estudo sugere que ter um cão pode prolongar o tempo de vida das pessoas

Publicado em 12 de outubro de 2019, em Curiosidades

Os benefícios potencialmente prolongados de ter um cão poderiam ser traçados em parte à atividade física aumentada de passear com o cão.

Mulher passeando com seu cão no Japão (ilustrativa/banco de imagens PM)

Um estudo publicado na terça-feira (8) pela Circulation: Cardiovascular Quality and Outcomes, um jornal de análise por pares da Associação Americana do Coração, diz que ter um cão está ligado a viver mais tempo.

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A meta-análise observou estudos publicados de 1950 a maio de 2019 que avaliaram a posse de cão e sua associação à mortalidade. A pesquisa incluiu 10 estudos que produziram dados a partir de mais de 3 milhões de participantes.

Cientistas descobriram que as pessoas que tinham cães tinham maior probabilidade de viver mais do que aquelas que não tinham. Donos de cães tinham uma redução de 24% de risco de morte de qualquer causa, de acordo com o estudo. Para pessoas com problemas cardíacos, viver com um cão apresentou um benefício ainda maior, disseram os autores.

Os benefícios potencialmente prolongados de ter um cão poderiam ser traçados em parte à atividade física aumentada de passear com o cão, especulam os autores. O estudo descobriu que os donos de cães tinham menos probabilidade de morrer em decorrência de doença cardíaca se comparados aos que não têm.

Os autores dizem que as conclusões poderiam ser influenciadas por outros aspectos, como evitar o fumo e o álcool.

Keith C. Ferdinand, professor na Escola de Medicina da Universidade de Tulane, disse que 10 vezes mais mulheres morrem em decorrência de doenças cardíacas do que câncer de mama. Ele disse que os cães endereçam múltiplos fatores que contribuem para tratamento de doenças cardiovasculares, incluindo saúde mental e física.

“Ter um animal de estimação pode auxiliar uma pessoa a lidar com o estresse, aumentar a atividade e diminuir o isolamento e solidão”, disse ele. Ferdinand não estava envolvido no novo estudo.

Ao levar o cão para passear, caminhando de 20 a 30 minutos por dia, os donos desses animais correspondem à atividade física recomendada pela Associação Americana do Coração de 150 minutos de exercício moderado para melhorar a saúde cardiovascular em geral, disse ele.

Ele alertou contra pessoas interpretando mal os resultados do estudo. Ter um cão não supera fatores de risco cardiovascular como pressão alta, colesterol, diabetes e fumo.

“A melhor combinação seria não somente ser um dono de cão ativo, mas alguém que endereça seus múltiplos fatores de risco”, disse Ferdinand.

A coautora do estudo, Caroline Kramer, que tem um cão, disse ao USA Today em um email que a posse de um animal de estimação não deve ser levada levianamente. Antes de adotar um cão as pessoas devem entender toda “atenção, alimentação apropriada, caminhadas” e outras responsabilidade vinculadas a isso, escreveu ela.

Fonte: USA Today

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