A imprensa soube através do advogado da família enlutada que o Escritório de Inspeção de Normas Trabalhistas de Toyota (Aichi) reconheceu a morte de um funcionário da montadora Toyota, de 28 anos, em 2017, como ‘acidente de trabalho’, pelo assédio do poder.
A causa foi ganha na justiça do trabalho em 11 de setembro deste ano e os familiares pretendem entrar com uma ação de indenização contra a Toyota.
Com título de doutorado pela Universidade de Tóquio, ele ingressou na empresa em abril de 2015. Depois de um ano de treinamento foi para o departamento de design dos veículos, na matriz.
Em sua rotina diária ouvia o chefe xingá-lo de “bobo”, “idiota” ou “é melhor morrer logo”. Em julho de 2016 pediu licença para tratamento quando foi diagnosticado com TA-transtorno de adaptação. É um transtorno de ansiedade desencadeado por algum fator de estresse.
Em outubro do mesmo ano retornou ao trabalho mas apresentou sinais de depressão, pois na volta o local destinado para se sentar foi em frente ao chefe. Outros colegas contaram que ele dizia “quero morrer”.
Cerca de 1 ano depois foi encontrado morto no apartamento funcional.
Na pesquisa conduzida pelo escritório de inspeção o chefe praticamente admitiu que xingava e que foi a causa do afastamento do trabalho da vítima. Mas negou a relação com o suicídio dele.
Embora o escritório não considere morte por acidente de trabalho quando o funcionário não continua o tratamento, nesse caso, analisou que foi o assédio do poder que o levou ao suicídio, por estar em estado de trauma.
Fontes: NHK, Asahi e Mainichi