O número de sem-teto na central Tóquio diminuiu 7% ante o ano anterior, diz o governo metropolitano, com o robusto mercado de trabalho recebendo grande parte do crédito.
Nos 23 distritos centrais da capital japonesa haviam 570 sem-teto, com base em uma pesquisa agosto realizada pelo governo de Tóquio e seus bairros, cidades e vilas no mês de agosto.
O número, queda dos 614 no mesmo mês em 2018, cobre indivíduos morando em ruas, parques ou estações, e à margem de rios. Outros 15 foram contados em cidades vizinhas.
Em uma pesquisa separada realizada pelo Ministério da Terra que fez a contagem de população sem-teto perto de rios em Tóquio gerenciada pelo governo central – como Tama e Arakawa – encontrou 452 pessoas em agosto, queda de 17% em relação ao mesmo período do ano passado.
Tomadas juntas, as 1.037 pessoas marcam uma redução acentuada em comparação há duas décadas, quando uma pesquisa em 1999 contou 5.800 moradores de rua em Tóquio.
A proporção de candidatos a empregos continua a exceder 2-1, o que significa que o amplo mercado de trabalho está disponível. Tóquio e seus municípios também estão oferecendo habitação temporária e suporte para reabilitação de desabrigados.
Na classificação por bairro, Shinjuku registrou o maior número de sem-teto com 102 pessoas, seguido por 69 em Shibuya e 59 em Taito. A pesquisa de Tóquio foi conduzida durante o período matutino, e o número de pessoas que passou a noite nas ruas pode variar.
Mesmo assim, a população sem-teto de Tóquio é bem menor do que aquelas em grandes cidades do mundo. Nova Iorque tinha 78.676 pessoas nas ruas em 2018, de acordo com o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos EUA, enquanto Los Angeles 49.955.
Fonte: Asia Nikkei