Um mês após a passagem do tufão de número 19, o Hagibis, no arquipélago japonês, em 12 do mês de outubro, o impacto continua grave.
Esse tufão foi devastador, causando chuva pesada e, em consequência, danos em cerca de 300 rios, motivo das inundações jamais vistas.
Em 13 províncias foram 90 vidas ceifadas, sendo que 5 pessoas continuam desaparecidas.
Drama dos desabrigados
Nos abrigos, até segunda-feira (11), são 2,7 mil pessoas que perderam suas casas e não têm para onde ir. Não se sabe o número das famílias que estão abrigadas em casa de parentes.
No total foram 11.706 edifícios com perda total, 11.982 com perda parcial e 67.142 inundadas no nível do solo ou acima dele.
Foram 884 deslizamentos em 20 províncias. No pico do apagão foram 521.540 pontos atingidos e 166.149 edificações com corte de água.
Prejuízos na economia causados pelo tufão
A JR West amargou 14,8 bilhões de ienes de prejuízo pelos shinkansens inundados em Nagano.
Também afetou o transporte público, pois 11 linhas convencionais de 7 companhias de trens ainda operam com restrição, até segunda-feira.
A rede Kourakuen teve suas fábricas de Kita Kanto e Tohoku danificadas, portanto, teve que suspender o expediente de 240 de suas casa de lámen.
Grandes indústrias como Subaru, Taiyo Yuden, Hitachi e Panasonic tiveram que suspender as atividades por causa das inundações. As duas últimas ainda não retornaram.
Comércio, onsen e agricultura altamente afetados
Também existem casos em que pequenas empresas, como as de gestão familiar, são forçadas a fechar seus negócios. A extensão total dos danos à atividade econômica ainda não foi esclarecida.
Os hotéis do tipo ryokan que oferecem águas termais ou onsen em japonês, também foram afetados. Só em Hakone (Kanagawa) 57 estabelecimentos continuam com as portas fechadas, sejam por danos diretos ou porque as vias de acesso estão interrompidas.
A agricultura de 38 províncias foi afetada pela chuva e inundações, principalmente do cultivo de maçãs e arroz. Estima-se que os prejuízos devam chegar a 300 bilhões de ienes.
Fontes: Asahi e Nikkei