Ponte em desmantelamento colapsa e fere 4 funcionários

Funcionários da obra estavam trabalhando em uma ponte em demolição, quando essa rompe e todos os 7 caíram no rio, ferindo 4.

Obra de demolição da ponte, onde ocorreu o acidente (NHK)

Após as 10h de segunda-feira (11) uma ponte em demolição estava com equipamentos para remover a placa de concreto, quando uma parte rompeu e 7 trabalhadores caíram no rio, de uma altura de 4,5 metros. 

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O acidente de trabalho foi em Ajigasawa-machi (Aomori). Quatro deles, na faixa dos 50 aos 70 anos, foram resgatados e levados para o hospital, com fraturas, sem risco de vida. 

Segundo informações do responsável da província que solicitou a obra de demolição, a Ponte Ojikari tem estrutura de aço, com 40 de comprimento e 3 metros de largura, já muito envelhecida. Em agosto deste ano foi inaugurada uma nova ponte, por isso, desde setembro vinha sendo demolida. 

Tanto a polícia quanto a delegacia do trabalho investigam detalhadamente a causa do acidente que envolveu os trabalhadores. 

Fontes: NHK e FNN

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Funcionário é preso por trocar etiquetas de 286 malas em aeroporto

Publicado em 12 de novembro de 2019, em Ásia

O homem trabalhava como manipulador de bagagens e insatisfeito com seu trabalho trocou as etiquetas das malas de passageiros de 2 companhias aéreas.

Malas sendo carregadas para dentro de aeronave (ilustrativa/banco de imagens PM)

Insatisfeito com a empresa que trabalhava e se sentindo lesado e maltratado, um manipulador de bagagens no Aeroporto de Changi, em Singapura, trocou as etiquetas de 286 malas, enviando-as para destinos diferentes.

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Por 20 acusações de danos à propriedade e outras 266 similares levadas em consideração, Tay Boon Keh de 66 anos foi condenado a 20 dias de prisão na segunda-feira (11).

Tay admitiu que mexeu nas etiquetas das malas de passageiros de voos da Singapore Airlines e da SilkAir entre 8 de novembro de 2016 e 6 de fevereiro de 2017.

Na época, ele trabalhava como manipulador de bagagem no Terminal 2 do Aeroporto de Changi para a Lian Cheng Contracting, uma subcontratante do Grupo Changi Airport.

Ele era responsável por enfileirar as bagagens despachadas e garantir que elas estavam colocadas adequadamente nas máquinas de raio-X para verificação de segurança, antes de serem carregadas para dentro das aeronaves.

No fim de setembro de 2016, Tay foi alocado em uma máquina de raio-X que quebrou várias vezes durante o dia, forçando-o a carregar as malas para outro aparato funcional a cerca de 6 metros de distância.

Ele reclamou para seu supervisor que estava fisicamente cansado de fazer aquilo, mas nenhuma outra pessoa foi mandada para ajudá-lo, visto que a empresa tinha mão de obra limitada.

Sentindo-se prejudicado e maltratado pela empresa, Tay teve o plano de trocar as etiquetas das bagagens dentre aquelas que ele manipulava.

Ele agiu sozinho e longe da visão das câmeras de circuito fechado, sabendo que as malas seriam então enviadas para destinos errados.

Tay admitiu que queria causar inconveniência a seu empregador e fazer com que o Grupo Changi Airport tivesse conhecimento da escassez de pessoal e dos problemas de funcionamento da máquina de raio-X, para poder corrigir a situação.

Um representante da entidade gestora de manipulação em solo das operações da Singapore Airlines e da SilkAir no Aeroporto e Changi fez um relato na polícia em 7 de dezembro de 2016 dizendo que ele havia recebido emails de cerca de 20 passageiros que tiveram suas malas redirecionadas por causa de etiquetas trocadas.

Companhias aéreas receberam centenas de queixas

As duas aéreas receberam mais 266 queixas após o relato na polícia ter sido apresentado, de passageiros dizendo que as etiquetas de suas bagagens também haviam sido alteradas.

Eles compensaram 221 passageiros afetados, o que custou cerca de 42 mil dólares singapurianos.

Foi somente através de “esforço combinado de várias divisões da polícia que o acusado pôde ser identificado vários dias após sua última troca”, disse o procurador público Thiam Jia Min.

Os advogados de defesa Tang Jin Sheng e Lok Vi Ming pediram ao tribunal que garantisse uma ordem de liberação condicional, onde o acusado é solto com a condição de não reincidência dentro de 1 ano, ou multa de 10 mil dólares singapurianos.

Eles disseram que Tay sofria de transtorno depressivo, que o privava de seu autocontrole, enfatizando que ele ia ao banheiro durante os intervalos e chorava no cubículo.

A juíza distrital Jasvender Kaur disse que aceitou a opinião psiquiátrica da acusação de que Tay tinha “um volume significante de controle sobre suas ações” mesmo ele sofrendo de depressão não tratada na época.

O médico atestou que pacientes que sofrem de depressão em relação ao seus trabalhos vivenciavam deficiência em suas habilidades de ir ao trabalho e fazê-lo de forma apropriada.

“No caso do acusado, ele continuou notavelmente a ir trabalhar de forma assídua durante todo o período de suas ações erradas”, citou a juíza.

As infrações não são triviais”, enfatizou ela. “O acusado surgiu com um plano para se vingar de seu empregador por sentir condições de trabalho injustas e abusou de sua posição 286 vezes em cerca de 3 meses e meio”.

Isso afetou várias vítimas e “resultou em significantes prejuízos monetários e de reputação” às companhias aéreas afetadas e ao Aeroporto de Changi.

Para cada acusação de danos à propriedade, Tay poderia ter sido condenado a até 1 ano de prisão, multa, ou ambos.

Fonte: Channel News Asia

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