Equipes de pesquisa do Instituto de Tecnologia Chiba, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Industrial Avançada e da Universidade de Tóquio anunciaram na quarta-feira (11) que confirmaram, pela primeira vez no mundo, que há uma gama de massas de metais raros dentro da ZEE-Zona Econômica Exclusiva do Japão no solo do fundo do mar de Minamitorishima.
Os pesquisadores usaram ondas sonoras como método para examinar com precisão a distribuição de nódulos de manganês no fundo do mar.
Em torno de Minamitorishima foi confirmada que há uma área densa e promissora desses nódulos, também chamados de polimetálicos, com deposição de óxidos de ferromanganês e outros elementos no solo dos oceanos.
No resultado de avaliação quantitativa foi constatado que há recursos de cobalto de cerca de 4,7 milhões de toneladas. Esse precioso metal é matéria-prima das baterias de íons de lítio.
A área de distribuição é comparável à soma de Shikoku com Kyushu, e as reservas são equivalentes a cerca de 300 anos de demanda de cobalto no Japão.
Esses nódulos de manganês, parecidos com bolas, também estão fora da ZEE. E a China já obteve direitos de mineração em algumas áreas. A maior parte do cobalto é produzida na China e na República do Congo, cujo preço não é estável.
Fontes: Japan Metal, Aist e ANN