Empresa ferroviária lançará trens expressos versáteis

A JR Hokkaido revelou o design e outros panoramas para os vagões, os quais serão introduzidos a partir do próximo ano.

O Lavender (à esq.) e o Hamanasu (à dir.) – JR Hokkaido

A companhia ferroviária Hokkaido Railways (JR Hokkaido), que passa por dificuldades financeiras, está entrando a bordo com novos trens expressos polivalentes para ajudar a melhorar o gerenciamento da empresa.

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A JR Hokkaido revelou o design e outros panoramas para os vagões, os quais serão introduzidos a partir do próximo ano.

A companhia construirá vagões adaptáveis a uma ampla variedade de usos com base momento a momento. Os veículos serão usados como trens turísticos e também servirão como trens expressos regulares, além de oferecer serviços especiais durante épocas movimentadas.

Os novos trens estão substituindo o turístico Crystal Express que foi aposentado em setembro e o North Rainbow Express, que deve ser retirado de circulação dentro de alguns anos. Eles serão remodelados a partir das múltiplas unidades a diesel da série expressa 261 usadas para o Super Tokaichi e outros serviços. Dois trens de cinco vagões, chamados de Hamanasu e Lavender, serão produzidos a um custo total de cerca de 4 bilhões de ienes.

O Hamanasu entrará em operação por volta de outubro de 2020 e o Lavender em abril de 2021.

O vagão número 1 de ambos os trens terão cabines e assentos com balcões para que possa ser usado como restaurante. Haverá também um balcão de vendas, além de uma sala polivalente, a qual pode ser usada de forma privada.

Wi-fi gratuita também estará disponível nos vagões 2 ao 5, e cada poltrona terá uma tomada.

Fonte: Asahi

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Mais de 8 mil mortes no Japão relacionadas à bactérias resistentes a medicamentos

Publicado em 9 de dezembro de 2019, em Sociedade

Equipe de pesquisa estima que 8 mil pessoas no Japão tenham morrido no ano de 2017 em decorrência de duas principais bactérias resistentes a medicamentos.

Imagem de corredor de hospital (ilustrativa/PM)

Estima-se que mais de 8 mil pessoas no Japão tenham morrido em decorrência de duas principais bactérias resistentes a medicamentos em 2017, disse uma equipe de pesquisa na quinta-feira (5).

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A primeira pesquisa conduzida a nível nacional em relação ao número de fatalidades revelou o grave impacto das bactérias, as quais temem-se estarem se espalhando rápido como resultado da utilização excessiva de antibióticos para pessoas e animais, e ressalta a necessidade do Japão usar os medicamentos mais apropriadamente, disse a equipe.

A equipe do Hospital Central do Centro Nacional para Saúde Global e Medicina coletou dados de pacientes com bacteremia causada por dois tipos de bactérias resistentes a medicamentos comumente detectadas – a Staphylococcus aureus resistente à Meticilina (MRSA) e a salmonela resistente à fluoroquinolona.

Usando dados fornecidos por instituições médicas, a equipe estimou que o número anual de mortes foi de 7.400 a 8.100 entre 2011 e 2017.

Por bactéria, as mortes por MRSA situaram-se a 4.224 em 2017, embora o número tenha estado em declínio desde 2011, e os óbitos em decorrência da salmonela foram 3.915, marcando um aumento contínuo no período, de acordo com a equipe.

“Visto que o número de mortes por MRSA está caindo, as medidas do governo contra bactérias resistentes a medicamentos, incluindo oferecer tratamento favorável a hospitais que promovem o uso apropriado de antibióticos, parece estar sendo eficaz a um certo nível”, disse Hiroshige Mikamo, especialista de bactérias na Universidade Médica de Aichi.

Entretanto, Mikamo pediu pela revisão do desenvolvimento de novos medicamentos assim como a maneira que os médicos escolhem os remédios para tratar os pacientes, dizendo que é provável que o número anual de mortes causadas pelas bactérias em questão, incluindo aquelas não cobertas pela última pesquisa, “ultrapasse facilmente os 10 mil”.

Yoshiaku Gu, do Centro de Referência AMR no Hospital Central, disse que a equipe espera compreender a figura maior ao determinar o número de mortes causadas por outras bactérias resistentes a medicamentos, se os pacientes sofreram sequelas e quanto tempo eles ficaram hospitalizados.

Enquanto a bactéria em grande parte não impacte as pessoas saudáveis, o risco de morrer em decorrência de uma infecção aumenta nos idosos e aqueles com sistema imune enfraquecido.

Todos os anos, estima-se que bactérias resistentes a medicamentos matem mais de 35 mil pessoas nos EUA e cerca de 30 mil na Europa, mas os números para o Japão eram desconhecidos, de acordo com a equipe.

Embora antibióticos sejam ineficazes para tratar infecções virais, como uma gripe comum, é sabido que muitos médicos no Japão os prescrevem para tais doenças apesar disso.

A prática tem sido apontada como causa da disseminação de bactérias resistentes a medicamentos, com relatos de infecções no ouvido médio e no trato urinário se tornando mais difíceis de tratar agora do que antes no Japão e no exterior.

A bactéria também foi encontrada em rebanhos, comida, água e solo, e alguns pesquisadores apontaram sua associação a aditivos antibacterianos encontrados no alimento da criação.

Fonte: Mainichi

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