Freios automáticos serão obrigatórios para carros novos no Japão

Sujeitos à nova regulamentação do ministério estão carros novos e remodelados que são fabricados no Japão e serão vendidos a partir de novembro de 2021.

A medida do governo ocorre em meio a um aumento no número de acidentes de tráfego envolvendo motoristas idosos (ilustrativa/PM)

O Japão obrigará fabricantes de veículos nacionais a equiparem todos seus carros de passeio novos e remodelados com freios automáticos a partir de novembro de 2021, em meio a um aumento no número de acidentes de tráfego envolvendo motoristas idosos, disse o governo na terça-feira (17).

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O Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo também aplicará padrões mais rigorosos sobre sistemas de freio automático compatível com um padrão internacional das Nações Unidas que deve entrar em vigor no próximo mês.

“Acidentes causados por motoristas idosos são uma questão urgente que precisam ser abordados ao mobilizar toda medida possível”, disse o ministro dos transportes Kazuyoshi Akaba em uma coletiva de imprensa.

Ao mesmo tempo, Akaba alertou sobre acidentes que podem ser causados por colocar muita confiança nos sistemas de freio automático e reiterou pedidos pela condução cuidadosa.

Sujeitos à nova regulamentação do ministério estão carros novos e remodelados que são fabricados no Japão e serão vendidos a partir de novembro de 2021. Dos modelos já no mercado será exigido que sejam equipados com sistemas de freio automático a partir de dezembro de 2025.

Para veículos importados produzidos por fabricantes estrangeiras, veículos novos terão que estar equipados com os freios a partir de junho de 2024 e para modelos existentes a partir de junho de 2026, levando em consideração o tempo para as fabricantes se prepararem.

Mais de 80 por cento de novos veículos nacionais já vinham sendo equipados com freios automáticos em 2018, de acordo cm o ministério.

O novo padrão internacional sobre freios automáticos, compilado em junho deste ano por um comitê do Fórum Mundial para Harmonização de Regulamentos de Veículos, um afiliado da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa, será refletido na lei de veículos de transporte rodoviário no Japão.

O novo padrão inclui exigências como prevenir a colisão de um carro viajando a 40Km/h contra um veículo parado à frente ou um carro viajando a 30Km/h de atingir um pedestre atravessando a rua.

O ministério também disse na terça-feira que um total de 80 acidentes de carro reportados no Japão em janeiro a setembro deste ano foram causados por motoristas aparentemente colocando muita confiança em freios automáticos, com 18 deles resultando em ferimentos ou morte.

Freios automáticos usam um sistema de radar para detectar e monitorar veículos e outros objetos à frente e pode alertar o motorista sobre o perigo de uma colisão antes dos freios serem aplicados automaticamente.

Entretanto, freios automáticos não operam se a câmera instalada no carro não puder reconhecer objetos no escuro, ou se um pedestre ou outro carro aparecer de forma abrupta, ou se um motorista pisar no pedal do acelerador, disse o ministério.

Fonte: Mainichi

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Miyajima em Hiroshima planeja impor taxa de turismo

Publicado em 18 de dezembro de 2019, em Sociedade

Também conhecida como Itsukushima, Miyajima é conhecida pelo seu enorme torii e santuário. Em 2018, cerca de 4.31 milhões de pessoas passaram por ela.

Miyajima é um local muito popular entre os turistas (PM)

Miyajima, também conhecida como Itsukushima, é uma ilha que fica a uma curta distância de ferry de Hiroshima, sendo um destino bate e volta muito popular para os visitantes na área.

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Ela é conhecida pelo seu enorme torii, um local popular para fotos devido ao fato de que ele aparece semi-submerso na maré alta, e pelo Santuário de Itsukushima do século 12.

Taro Matsumoto é o prefeito recém-eleito da cidade de Hatsukaichi, em Hiroshima. Ele liderou uma campanha de sucesso sobre a questão do imposto de turismo.

Em uma coletiva de imprensa, Matsumoto disse aos repórteres que “é necessário garantir recursos financeiros a fim de manter continuamente a qualidade da ilha como lugar turístico”, e que ele espera que o imposto seja implementado até a primavera de 2021.

Cerca de 4.31 milhões de pessoas visitaram Miyajima em 2018.

A atual proposta é para uma taxa de entrada de ¥100 ($1) para a ilha.

Há três métodos possíveis para impor e coletar o imposto: cobrar de cada visitante que viaja de ferry, aumentar o imposto para os operadores de ferry ou cobrar o imposto diretamente dos visitantes quando eles usarem instalações na ilha.

O Japão está atualmente em um interessante estado de fluxo. O turismo estrangeiro aumentou muito antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio, enquanto a população está tanto envelhecendo e se urbanizando, deixando mais áreas rurais do país com dificuldades para se recuperar.

Miyajima não está isenta – a ilha tem um problema de população em envelhecimento e enfrenta uma queda de receita tributária.

Desde 2015, havia 1.674 residentes morando na ilha, mil pessoas a menos do que há 10 anos.

Varios destinos pela Ásia, fazendo face aos efeitos de longo termo do overtourism (excesso de turistas), têm recolhido taxas adicionais para ajudar a pagar pelos danos incorridos pelos milhões de visitantes.

Bali, um local turístico muito popular, anunciou em 2019 que estava considerando um imposto de turismo para ajudar a pagar pelos esforços locais sobre o meio ambiente.

Também na Indonésia, a Ilha de Komono ainda está trabalhando em um sistema para controlar de forma rígida o número de pessoas que ganham permissão para visitar a ilha e quanto cobrar daqueles que passam por ela.

Destinos europeus estão adicionando ou aumentando imposto de turismo também.

Em setembro de 2019, Amsterdã votou para aumentar as taxas de hotel em cerca de $3 por cabeça por noite, resultando no imposto de turismo mais caro no continente.

Fonte: CNN Travel

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