Salários iniciais dos jovens recém-formados no Japão

O governo divulgou o resultado da pesquisa salarial dos jovens recém-formados, desde o colegial à pós-graduação, começando a carreira.

Cédulas da moeda japonesa (Flickr)

No Brasil cada profissão tem um piso salarial estabelecido, embora um iniciante possa ingressar no primeiro emprego formal ganhando menos.  

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Já no Japão os salários médios dos jovens recém-formados que ingressam nas empresas não têm piso por categoria, desde que respeitada a lei do salário mínimo vigente em cada província. 

Segundo divulgação do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, desde 1996, quando se iniciou a pesquisa salarial para iniciantes, foi a primeira vez que a média de um recém-formado em faculdade ultrapassou os 210 mil ienes mensais. 

Diferença entre o formado no colegial com o da faculdade

Em 2019 a média do graduado na faculdade foi de 212 mil ienes, com aumento pelo quarto ano consecutivo. Em relação ao ano passado houve um aumento de 3,5 mil ienes. Ainda há uma diferença entre os salários iniciais dos homens e das mulheres. Eles ficaram com média de 212.800 enquanto elas, 206.900 ienes. 

A pesquisa foi conduzida em mais de 15 mil empresas que têm mais de 10 funcionários, em todo país. Atribui-se o aumento aos salários de iniciantes nas respectivas carreiras a falta de mão de obra especialmente nos segmentos do comércio, médico e de bem-estar. 

Em relação aos pós-graduados o inicial ficou na média de 238.900 ienes. Para os formados em faculdades de curta duração e cursos técnicos a média é mais baixa, de 183.900 ienes. A redução é um pouco mais acentuada quando o jovem é formado no colegial, de 167.400 ienes.  

A diferença entre os salários dos formados em colegial com o da faculdade é de 45,4 mil ienes mensais. Anualmente chega a 544.800 ienes.

Fontes: NHK e Yomiuri

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Imagem de urso polar com pelo pintado em spray preocupa especialistas

Publicado em 5 de dezembro de 2019, em Notícias do Mundo

Especialistas estão preocupados com o fato de que o urso polar terá dificuldades em caçar, já que o pelo funciona como uma espécie de camuflagem.

O urso polar tem o pelo marcado em spray com a escrita “T-34” (Facebook/Sergey Kravry)

Uma escrita grossa e escura feita com spray sobre a pelagem de um urso polar na Rússia representa uma ameaça extra a um animal já em perigo, dizem especialistas.

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O vídeo compartilhado na mídia social mostra um urso polar com o pelo marcado com a escrita “T-34”, o nome de um antigo tanque da União Soviética.

O vídeo foi postado no Facebook em 1º de dezembro por Sergey Kavry, funcionário da organização World Wildlife Fund – WWF, que mora na região russa remota, e depois amplamente compartilhado por usuários da internet e pela imprensa local.

Nos comentários, Kavry disse que obteve o vídeo pelo WhatsApp de minorias indígenas em Chukotka, no extremo leste da Rússia, embora não esteja claro no vídeo onde ele foi filmado.

Ursos polares estão tendo que percorrer longas distâncias para encontrar comida, já que o gelo marinho retrocede devido à crise climática.

O braço russo da WWF divulgou um relatório em agosto alertando que os residentes da vila costeira de Ryrkaipiy em Chukotka haviam começado a “encontrar ursos polares perto do povoado”.

Kavry disse que estava preocupado com a habilidade do urso que foi marcado para sobreviver na selva: “Por que? Agora ele não vai poder caçar despercebido”.

Anatoly Kochnev, pesquisador sênior na Academia Russa de Ciências, disse à agência estatal RIA Novosti que, enquanto a tinta em spray provavelmente saia do pelo, o urso polar pode encontrar dificuldade nesse meio tempo em usá-lo como camuflagem enquanto caça.

Não se sabe por que o animal foi pintado. Kochnev disse que isso é provavelmente o trabalho de “baderneiros”.

Em fevereiro, autoridades declararam estado de emergência no arquipélago russo antártico de Novaya Zemlya, após mais de 50 ursos polares terem invadido povoados. Vídeos mostraram os animas circulando pelas ruas, revirando latas de lixo e tentando entrar nas casas, de acordo com a mídia estatal russa.

Pais ficaram com medo de mandar seus filhos para a escola e cercas foram instaladas em volta de jardins de infância para proteção extra, divulgou a estatal TASS.

Ursos polares são listados como “vulneráveis” pela União Internacional para Conservação da Natureza – IUCN. A perda do gelo marinho devido ao aquecimento climático é considerada a única maior ameaça à sobrevivência de longo termo dos ursos.

Uma reavaliação de seu habitat em 2015 descobriu que havia “alta probabilidade” de que a população global de ursos polares diminuirá em mais de 30 por cento ao longo dos próximos 35 a 40 anos.

Fonte: CNN

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