Turismo no Japão cai pelo 2º mês

O governo estabeleceu uma meta de atrair 40 milhões de turistas ao Japão em 2020, mas alcançar isso será difícil no atual ritmo de visitantes.

Turistas no meio dos famosos cervos de Nara (ilustrativa/PM)

O número de visitantes estrangeiros no Japão sofreu uma ligeira queda em novembro, visto que a contínua ausência de viajantes da Coreia do Sul levou a um declínio pelo 2º mês consecutivo.

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Somente um pouco mais de 2.44 milhões de pessoas visitaram o Japão em novembro, queda de 0.4% ante o ano anterior, disse a Organização Nacional de Turismo do Japão – JNTO na quarta-feira (18).

O número de visitantes sul-coreanos caiu em 65.1% no mês passado para 205 mil, após uma queda de 65.5% em outubro. Os sul-coreanos formam o segundo maior grupo de visitantes estrangeiros no Japão, após os da China.

O turismo total no Japão diminuiu em 5.5% no ano em outubro.

O governo do primeiro-ministro Shinzo Abe estabeleceu uma meta de atrair 40 milhões de turistas ao Japão em 2020, mas alcançar isso será difícil no atual ritmo de visitantes.

O encolhimento de viagens entre os vizinhos asiáticos ocorre em meio ao atrito renovado em relação ao trabalho em tempo de guerra e outras mágoas históricas, assim como a desaceleração da economia sul-coreana.

Empresas aéreas de baixo custo cortaram voos para o Japão e a JNTO disse que mais sul-coreanos estão escolhendo a China e o Vietnã do que o Japão como destino de férias.

Mas “recentemente, algumas agências de viagens estão vendo um influxo de reservas para viagens ao Japão”, disse a organização.

O Japão desfrutou de aumentos de dois dígitos no mês passado em viajantes de outros lugares: 21.7% da China, 11.4% de Taiwan e 17.3% dos EUA.

Separadamente, a organização reportou que visitantes viajando pelo Japão durante a Copa Mundial de Rugby deste ano gastaram uma média de ¥385 mil ($3.500) cada. O torneio foi realizado de setembro a novembro.

Fonte: Asia Nikkei

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Japão reservará recorde de ¥102 trilhões para orçamento do ano fiscal de 2020

Publicado em 19 de dezembro de 2019, em Economia

O projeto de orçamento inclui fundos para pré-escola gratuita, assim como gastos recordes com defesa.

Cédulas de 10 mil ienes (ilustrativa/PM)

O governo decidiu marcar um recorde de ¥102.66 trilhões ($938 bilhões) no projeto de orçamento inicial para o ano fiscal 2020 a fim de financiar crescentes custos de seguridade social e gastos com defesa, disseram fontes do governo na quarta-feira (18).

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O plano de gastos, que o gabinete do primeiro-ministro Shinzo Abe aprovará na sexta-feira (20), chegará a 100 trilhões de ienes pelo segundo ano consecutivo.

O projeto de orçamento inclui fundos para pré-escola gratuita, assim como gastos recordes com defesa, parcialmente devido à ameaça nuclear e de mísseis norte-coreanos.

O governo também irá alocar cerca de ¥1,8 trilhão para medidas destinadas a apoiar a terceira maior economia do mundo, incluindo um programa de pontos para compras feitas por portadores dos cartões de identificação nacional “My Number”.

A conta orçamental geral inicial para o atual ano fiscal que termina em março situou-se a ¥101.46 trilhões.

Receitas fiscais devem se situar a um recorde de ¥63.51 trilhões no ano fiscal de 2020, alta de aproximadamente ¥1 trilhão a partir do orçamento inicial para o atual ano fiscal, apoiado pelo aumento do imposto sobre consumo (shohizei) de 8 ara 10 por cento que entrou em vigor no dia 1º de outubro deste ano.

Como parte dos esforços para melhorar a assolada saúde fiscal do país, o governo planeja cortar novas emissões de obrigação em cerca de ¥100 bilhões, para ¥32.56 trilhões, queda pelo 10º ano consecutivo.

O valor total da proposta de orçamento foi decidido após uma reunião entre o ministro das finanças Taro Aso e a ministra de assuntos internos Sanae Takaichi sobre a alocação de receitas fiscais nacionais a governos locais.

O governo central distribuirá ¥16.6 trilhões a governos locais, alta de ¥400 bilhões ante o ano anterior.

A planejada provisão trará o total geral da conta orçamental de governos locais para um recorde de ¥63.4 trilhões, alta de ¥700 bilhões ante o ano anterior.

Municípios podem gastar os fundos a seu critério para propósitos como reparos em infraestruturas antigas.

Fonte: Mainichi

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