Ambulância levando cidadãos japoneses que chegaram no avião fretado de Wuhan na quarta-feira, 29 de janeiro (NHK)
Três japoneses que retornaram de Wuhan a bordo de um avião fretado pelo governo testaram positivo para o novo coronavírus, disse o Ministério da Saúde na quinta-feira (30), enquanto mais evacuados japoneses da cidade chinesa chegam a Tóquio.
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Os três, na faixa dos 40 a 50 anos, incluindo dois sem sintomas, estavam entre as 206 pessoas que foram trazidas de volta na quarta-feira (29) de Wuhan, cidade epicentro do surto de pneumonia causada pelo novo coronavírus, o 2019-nCoV.
Mais 210 japoneses foram trazidos de volta nesta quinta-feira em um segundo avião fretado pelo governo, com alguns apresentando sintomas como tosse, de acordo com o ministério.
No primeiro grupo de evacuados, apenas dois não concordaram em serem submetidos a testes. O grupo do segundo avião fretado deve passar pelo mesmo processo.
O governo está considerando enviar um terceiro avião para trazer de volta mais 200 japoneses que ainda têm a intenção de retornar da cidade chinesa.
Ele também está considerando o uso de instalações públicas, incluindo a Academia Nacional de Polícia, como acomodação temporária para os que retornaram.
Além das três pessoas as quais vieram no voo de quarta-feira que testaram positivo para o novo vírus, vários casos foram confirmados no Japão, em sua maioria entre turistas vindos de Wuhan.
O Japão está em alerta máximo para prevenir que o vírus se espalhe através de contato humano.
Um motorista de ônibus japonês e uma guia de turismo estrangeira sem histórico recente de viagem à China foram infectados com o vírus nesta semana, no que poderiam ser os primeiros casos de transmissão de pessoa para pessoa no Japão.
Na China continental, casos confirmados da infecção excederam os 7.700 e o número de mortos chegou a 170, incluindo 120 em Wuhan, o epicentro do surto, de acordo com um oficial da mídia.
Além da China e Japão, casos de infecção foram confirmados em 14 países que incluem Tailândia, Austrália, Singapura e Estados Unidos, de acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde – OMS na quarta-feira.
Fonte: Mainichi