Ise Jingu, local dos santuários xintoístas mais sagrados do Japão

O Ise Jingu é formado por dois grandes santuários, o Naiku e o Geku, e mais de uma centena de outros menores que se espalham pela região.

O Ise Jingu fica na província de Mie

Ise fica na península de Shima, em Mie, e é a cidade lar para o Ise Jingu (Ise Shrines), os santuários xintoístas mais sagrados do Japão.

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O Ise Jingu é formado por dois grandes santuários que ficam a vários quilômetros de distância um do outro, o Naiku (Santuário Interior) e o Geku (Santuário Exterior) e mais de uma centena de outros menores que se espalham pela região.

Oharaimachi é a via principal que leva ao Naiku. Atendendo um constante fluxo de peregrinos, a rua é alinhada por várias construções no estilo tradicional que abriga lojas e restaurantes. Na metade do caminho fica o Okage Yokocho, um pequeno distrito que recria uma paisagem de vilarejo dos séculos passados.

Oharaimachi

Naiku

O Naiku é um dos dois santuários principais que formam o Ise Jingu. Formalmente conhecido como Kotai Jingu, o Naiku consagra a divindade mais venerada no xintoísmo, a deusa do Sol (Amaterasu Omikami) e é considerado o santuário mais sagrado do Japão.

Acredita-se que o Naiku tenha sido fundado há mais 2 mil anos. Suas construções principais lembram antigos celeiros de arroz e são construídos em um estilo arquitetônico que não tem quase nenhuma influência da ilha principal asiática porque eles precedem a introdução do Budismo.

O torii na entrada da Ponte Uji

Ambos, tanto o Naiku como o Geku, são reconstruídos a cada 20 anos de acordo com uma antiga tradição. A 62ª reconstrução foi concluída em 2013. A próxima será em 2033.

Uma visita típica ao Naiku leva em torno de 60 a 90 minutos e inicia a partir da Uji, uma ponte de madeira de aproximadamente 100 metros de comprimento que atravessa o Rio Isuzu. A ponte tem dois grandes torii (portal), um em cada extremidade, que são feitos com antigos pilares principais da construção.

A Ponte Uji

O terreno do santuário fascina pela sua simplicidade, já que os visitantes encontram nada mais do que passagens cobertas com pedregulhos britados e estruturas de madeira meramente pintadas, rodeados por uma floresta serena.

O rio Isuzu e a ponte Uji ao fundo

Após passar pela purificação e mais um torii, os visitantes têm uma oportunidade adicional única para se purificar em um local ao lado do rio, usando a água do sagrado Isuzugawa. Mais além da via até o santuário principal, os visitantes passam pelo Karugaden, um complexo de construções onde amuletos podem ser comprados.

O santuário principal fica no topo de um lance de escada de pedras. O salão principal consagra a deusa do Sol e é rodeado por vários conjuntos de cercas.

O santuário principal

Os visitantes têm permissão para ir apenas além do extremo delas onde não é permitido fotografar. Parcialmente visível, o salão principal inclui acabamentos de teto bifurcados (chigi) que são cortados horizontalmente em suas pontas e têm dez vigas de madeira decorativas (katsuogi) que diferem um pouco do Geku.

Há vários santuários auxiliares na área do Naiku: uma bela ponte de madeira leva da construção Kaguraden até o Kazahinomiya que consagra duas divindades do vento.

Em uma pequena encosta próxima ao santuário principal fica Aramatsurinomiya que consagra o espírito da deusa do Sol. Além disso, há um antigo celeiro de arroz chamado Mishinenomikura onde o arroz usado para ofertar é armazenado.

O Naiku fica a vários quilômetros fora da central de Ise e o acesso pode ser feito de ônibus a partir das estações de Iseshi e Ujiyamada e o Geku a cerca de 10 a 15 minutos por 430 ienes só ida. Também pode-se usar o ônibus CAN.

Alternativamente, a partir da estação Isuzugawa de ônibus (6 minutos, 230 ienes só ida, partidas frequentes) ou a pé (cerca de 2Km ou 30 minutos).

  • Horário de funcionamento:
    5h às 18h (janeiro a abril, setembro)
    5h às 19h (maio a agosto)
    5h às 17h (outubro a dezembro)
  • Entrada gratuita
  • MAPA DE ACESSO: clique para abrir

Geku

O outro dos dois principais santuários de Ise Jingu.

O Geku é um dos dois principais santuários do Ise Jingu. Formalmente conhecido como Toyouke Daijingu, o Geku consagra Toyouke Omikami, a divindade xintoísta e guardião do alimento, casa e vestimenta. Toyouke fornece o alimento para a divindade do Sol, Amaterasu Omikami, que é consagrada no Naiku, 4Km ao sul. O Geku é tradicionalmente visitado antes do Naiku.

Acredita-se que o Geku tenha sido fundado há mais 1.500 anos, cerca de 500 anos após o Naiku.

O Geku, formalmente conhecido como Toyouke Daijingu

Como o Naiku, ele é reconstruído a cada 20 anos (a próxima será em 2033) e inclui um estilo arquitetônico que é quase livre da influência da ilha principal asiática.

Os terrenos do Geku são um pouco menores comparados ao Naiku. Eles são atravessados por passagens cobertas por pedregulhos que levam até uma floresta de árvores altas.

Na entrada para o terreno do santuário fica um museu, o Sengukan. Aberto na primavera de 2012 na ocasião da mais reconstrução do santuário, o museu explica aos visitantes sobre o monumental processo de reconstrução do santuário.

As exibições ostentadoras do museu incluem um quarto de uma réplica 1:1 da principal construção do Naiku, assim como um belo modelo 1:20 do santuário principal.

O principal santuário do Geku fica a uma caminhada de 5 minutos do Sengukan e é bem similar àquele no Naiku.

A construção principal é rodeada por vários conjuntos de cercas e os visitantes podem ir apenas até seus extremos. Somente parcialmente visível, a construção principal destaca acabamentos de tetos bifurcados (chigi) que são cortados verticalmente em suas extremidades e nove vigas de madeira decorativas (katsuogi). Não é permitido fotografar além da cerca extrema.

Kazenomiya

Vários santuários auxiliares ficam não muito longe do principal na base e no cume de uma pequena encosta. Eles incluem o Kazenomiya, dedicado ao deus do vento, o Tsuchinomiya, dedicado ao deus da terra e Takamoniya, dedicado ao espírito de Toyouke.

O Geku fica na central de Ise, a uma caminhada de 10 minutos das estações de Iseshi ou Ujiyamada. Ônibus frequentes conectam o Naiku com o Geku (15 minutos, 430 ienes, só ida). O Geku também é servido pelos ônibus CAN.

  • Horários
    das 5h às 18h (janeiro a abril, setembro)
    das 5h às 19h (maio a agosto)
    das 5h às 17h (outubro a dezembro)
  • Entrada gratuita

Sengukan

  • Horário: das 9h às 16h30 (entrada permitida até as 16h)
  • Fecha na 4ª terça-feira do mês (ou no dia seguinte se a terça for feriado nacional)
  • Entrada: ¥300

Site para informações sobre o Ise Jingu: https://www.isejingu.or.jp/

Com base no site Japan Guide

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Papa pede desculpas após perder a paciência com mulher que puxou sua mão

Publicado em 2 de janeiro de 2020, em Sociedade

Francisco perdeu a paciência quando a mulher agarrou abruptamente sua mão e o puxou para perto dela, na Praça de Saõ Pedro, na véspera de Ano Novo.

Vaticano (PM)

O papa Francisco pediu desculpas após dar um tapa na mão de uma mulher enquanto ele cumprimentava fiéis no Vaticano na véspera de Ano Novo.

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Francisco perdeu a paciência quando a mulher agarrou abruptamente sua mão e o puxou para perto dela após quando ele caminhava cumprimentado as pessoas durante uma visita a um presépio no Vaticano na noite de terça-feira.

A mulher não o soltava e em um gesto que pareceu causar dor a ele, o papa deu um tapa na mão dela para se soltar.

Durante a oração do Angelus para uma praça de São Pedro repleta de fiéis no dia de Ano Novo, o pontífice se referiu às suas ações. “Peço desculpas pelo mau exemplo… Às vezes mesmo eu perco a paciência”, disse.

A identidade da mulher é desconhecida, mas um vídeo do incidente viralizou, causando indignação na mídia social. No Twitter, um usuário escreveu: “O que o papa fez demonstra uma coisa – ele é um homem”.

Em seu discurso na manhã de quarta-feira (1º), o papa também condenou a violência contra mulher. Ele disse: “Pelo modo que tratamos o corpo de uma mulher, podemos compreender nosso nível de humanidade”.

Em um outro vídeo que viralizou em 2019, o papa várias vezes não permitiu que sua mão fosse beijada enquanto uma longa fila se formava em frente a ele.

Os fiéis que aguardavam vinham tentando beijar seu anel papal como parte de uma tradição, praticada por católicos mais conservadores, para mostrar respeito ao pontífice.

Poucos dias após o incidente, o Vaticano disse que Francisco estava preocupado que isso poderia espalhar germes.

Contudo, especialistas disseram naquela época que sua relutância em ter seu anel papal beijado refletiu um desconforto com um elemento de protocolo tradicional que havia perdido seu significado original.

Fonte: The Guardian

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