Líbano: Ghosn entrou no país legalmente

As autoridades libanesas anunciaram em 31 de dezembro que Ghosn havia entrado na capital Beirute legalmente.

Ghosn chegou ao Líbano em 30 de dezembro de 2019 (NHK World)

Autoridades de segurança no Líbano confirmaram oficialmente que o ex-presidente do conselho de administração da Nissan Motor, Carlos Ghosn, entrou no país na segunda-feira (30).

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As autoridades anunciaram na terça-feira (31) que Ghosn havia entrado na capital Beirute legalmente e que não há necessidade de tomar medidas judiciais.

Um oficial de segurança libanês disse à NHK que uma pessoa que parece ser Ghosn chegou a Beirute de jato privado via Turquia.

O oficial disse que a lista de passageiros não incluía o nome de Ghosn, mas um passaporte francês com seu nome foi apresentado na imigração.

O ministério de relações exteriores do Líbano disse em uma declaração que não tinha conhecimento das circunstâncias da partida de Ghosn do Japão e chegada subsequente no país.

O Líbano não tem um tratado de extradição com Japão.

Não há certeza se o Líbano vai cooperar se o Japão pedir sua extradição. Na terça-feira, Ghosn emitiu uma declaração dizendo que está no Líbano.

Ghosn foi solto sob fiança em abril mediante várias condições que incluíam uma proibição de viagem ao exterior.

Ele foi indiciado por acusações de subestimar seu salário em relatórios de segurança da Nissan e também foi acusado de violação agravada de confiança por suspeita apropriação indevida de fundos da companhia.

Carlos Ghosn nasceu no Brasil. Ele foi criado no Líbano e frequentou a universidade na França. Ele tem cidadania francesa, brasileira e libanesa.

Fonte: NHK World

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Rakuten: lojistas revoltados com frete gratuito para compras acima de ¥3.980

Publicado em 1 de janeiro de 2020, em Economia

O considerado paraíso para compras online está amargando revolta dos lojistas com a decisão de frete ¥0 para as compras acima de ¥3.980.

Imagem ilustrativa (página da Rakuten em 30/dez)

A empresa de vendas online Rakuten brilhou como a top da pesquisa realizada pela Nikkei BP Consulting, divulgada em 20 deste mês, sobre as melhores marcas da web. 

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Em segundo lugar ficou a Yahoo! Japan, seguida da Amazon e Google. Ou seja, ultrapassou as marcas mundialmente conhecidas, dos Estados Unidos. 

No entanto, com o anúncio formal de que para as compras com valor superior a ¥3.980 a partir de março do ano que vem, não terá taxa de frete, os lojistas que vendem na Rakuten Ichiba estão revoltados. Se não tomar medidas poderá perder essa posição top.

Criaram um sindicato chamado Rakuten Union para contestar essa arbitrariedade da empresa, com cerca de 450 lojistas. Ou, consideram migrar para outro shopping de vendas online, já que não foram ouvidos pois teriam que assumir esse custo de despacho da mercadoria. “O acordo da Rakuten é um sistema de escravidão”, disse o representante do sindicato. Mas, no acordo está escrito que a empresa pode alterar o conteúdo dele sem aviso prévio.

Por outro lado, o CEO da empresa, Hiroshi Mikitani, quando anunciou isso em agosto deste ano, disse que um ponto de insatisfação dos consumidores é a dificuldade de compreensão da taxa do frete. 

A Rakuten quer que os lojistas banquem isso, pois ela não dará nenhum incentivo. Dessa forma muitos deles terão amargos prejuízos. A dona de uma floricultura que tem loja no sistema contou para a JNN que os custos de uma encomenda são de 650 a 2,5 mil ienes. Assim, trabalharia no vermelho. Ela questiona “se fizer isso, de acrescentar a tarifa, não é taxa de envio gratuita, é uma mentira”.

O argumento da Rakuten é que no começo poderão operar com menos margem de lucro, mas será muito bom no futuro.

“O frete grátis parece ser uma medida bem-vinda para os consumidores, mas não necessariamente. Não se trata apenas da Rakuten, mas a mudança da empresa em direção ao frete grátis tem um enorme impacto em todo o mercado de comércio eletrônico. A longo prazo, há dúvidas sobre se isso realmente beneficia os consumidores”, apontou o diretor Toshiko Sawada, da EC Network.

Ele fala de sua preocupação com as pequenas e médias empresas que poderão desaparecer dos grandes shoppings online com essa diretriz. 

Fontes: JNN, Net Shop e Toyo Keizai

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