À esquerda, destroços do avião e, à direita, o momento em que a aeronave foi, supostamente, atingida por míssil do Irã
Na manhã de quarta-feira (8), uma aeronave comercial caiu perto do Aeroporto de Teerã cerca de 30 minutos após a decolagem do Aeroporto Imam Khomeini. O avião era um Boeing 737-800 e pertencia à Ukraine International Airlines. Segundo o governo da Ucrânia, todas as 176 pessoas que estavam a bordo morreram no acidente.
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Na quinta-feira (9), diversas mídias americanas apontaram a possibilidade de o avião ter sido abatido acidentalmente pelo Irã, de acordo com observações feitas por representantes do governo americano.
Segundo a CBC, um satélite americano identificou o lançamento de 2 mísseis superfície-ar e, logo em seguida, a explosão do avião ucraniano.
A queda da aeronave ocorreu após o ataque militar do Irã contra bases militares amerinadas. Fontes do governo dos EUA analisam que o avião acabou se tornando um alvo do sistema de defesa aérea do Irã.
Em entrevista com repórteres na Casa Branca, o presidente americano Donald Trump comentou: “Não acredito que houve um problema na aeronave. Acho que alguém cometeu algum erro”, referindo-se à possibilidade de abatimento.
“Temos provas que mostram que o avião foi abatido”, diz primeiro-ministro do Canadá
Justin Trudeau, primeiro-ministro canadense, em coletiva de imprensa no dia 9, lamentou a morte das vítimas e revelou que tem provas de que a aeronave foi abatida. “Informações do Canadá e de diversas agências de inteligência de países aliados mostram provas de que a aeronave foi abatida por míssil superfície-ar do Irã. Há a possibilidade de ter sido abatida por engano”, declara o ministro.
Trudeau completa que o Canadá investigará a causa e pede a colaboração do Irã.
Contudo, segundo mídias iranianas, autoridades do governo iraniano negam fortemente essas afirmações. “Nesse espaço aéreo passam aviões de voos internacionais e nacionais, então lançar um míssil nessa área é impensável. Não passa de boatos sem lógica”, diz o governo do Irã.
Fonte: NHK
