Uma equipe do Ministério Público foi ao escritório de advocacia na quarta-feira (29), com ordem judicial e levou um chaveiro para arrombar uma das fechaduras.
No final da tarde o dono do escritório e advogado Junichiro Hironaka deu entrevista para o repórter da NNN e explicou como foi a batida. Segundo ele na porta de um dos armários onde havia fechadura que não se podia fazer picking, foi quebrada.
“Eles chegaram em muitas pessoas e trouxeram até um chaveiro, arrombando a fechadura”, relatou.
Ministra deveria renunciar, na opinião do empreendedor
Diante da notícia o empreendedor Takafumi Horie fez severas críticas. “Que atitude horrível”, disse em relação à batida.
“Não adianta fazer isso que Carlos Ghosn não vai voltar. Em primeiro lugar, escapou porque o controle da imigração era uma peneira”, opinou. O termo ‘peneira’ foi para expressar que encontrou uma brecha.
“Foi de responsabilidade do Serviço de Imigração, um erro ao nível de renúncia da ministra”, apontou. “Mas ela está culpando os advogados e isso é estúpido”, criticou a ministra Masako Mori.
Ghosn teria se encontrado com um que cooperou na fuga
O Ministério Público analisa interrogar os advogados Hironaka e Takano, mesmo depois da renúncia em 16 deste mês, como membros da bancada de defesa do Ghosn.
Na batida não conseguiram levar os computadores mas apreenderam os relatórios das visitas que Carlos Ghosn recebeu no escritório de advocacia, onde ia quase todos os dias durante sua liberdade condicional. Para isso é que arrombaram a fechadura do armário.
Segundo fontes do jornal Mainichi nesse relatório parece constar o nome de uma das pessoas que visitou Ghosn e que cooperou na sua fuga.
Fontes: NNN, Mainichi e Daily