China confirma morte de japonês por coronavírus

O Ministério de Relações Exteriores da China confirmou que um japonês que morreu no sábado (8) em Wuhan estava infectado com o vírus, como suspeitado antes.

Número de mortos por coronavírus passa de 900 na China (NHK World)

O número de mortos no surto do novo coronavírus excedeu 900 na China continental, disseram autoridades da saúde do país na segunda-feira (10), enquanto empresas em grandes cidades reabriram parcialmente após o feriado que havia sido estendido para reduzir a propagação da infecção.

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A província de Hubei, central da China, que tem sido o epicentro da epidemia, contou 90 mortes recentes e mais de 2,6 mil novas infecções, levando os totais em todo o país para cerca de 910 e mais de 40 mil respectivamente.

O vírus, que pode causar pneumonia ou dificuldades para respirar em casos graves, matou mais pessoas do que a epidemia de SARS, também um coronavírus, que deixou doentes 8.098 pessoas e causou a morte de 774 globalmente.

Entretanto, a taxa de mortalidade de cerca de 2 por cento na mais recente epidemia é menor do que aquela para a SARS (síndrome respiratória aguda grave), que foi de 10 por cento.

Também na segunda-feira, o Ministério de Relações Exteriores da China confirmou que um cidadão japonês que morreu o sábado (8) em Wuhan estava infectado com o vírus, como suspeitado antes.

Uma fonte do governo japonês havia dito antes que o cidadão na faixa dos 60 anos havia sido hospitalizado em 22 de janeiro com pneumonia grave.

A morte do homem foi a primeira de um japonês em decorrência do novo coronavírus.

“Manifestamos nossas mais sinceras condolências em relação à morte do cidadão japonês”, disse o porta-voz do ministério Geng Shuang durante uma coletiva regular de imprensa, acrescentando que a China oferecerá assistência necessária ao lado japonês e familiares enlutados.

Geng também disse que 27 estrangeiros na China foram diagnosticados com o vírus, incluindo a cidadã americana que também morreu no sábado.

Em muitas partes na China nesta segunda-feira, companhias e lojas reiniciaram as operações após o período de feriado de Ano Novo Lunar que foi estendido. Entretanto, havia poucas pessoas nas ruas de Pequim e Xangai em comparação a uma semana normal, com muitas empresas exigindo que funcionários trabalhassem de casa por medo de que eles pudessem ser infectados ao entrar em contato com outros.

Fabricantes japonesas e outras que operam na China também retomaram o trabalho, com autoridades locais intensificando medidas para prevenir a propagação do vírus, como verificar as temperaturas de todas as pessoas que usam transporte público e uso de antissépticos.

Escolas para estudantes japoneses na China, enquanto isso, ainda precisam decidir quando reabrirão, já que continua incerto  como será o ritmo do surto daqui para frente.

O período de feriado de Ano Novo Lunar começou em 24 de janeiro, mas o governo chinês disse em 27 do mesmo mês que ele seria estendido até 2 de fevereiro porque o número de casos de coronavírus haviam se multiplicado. Muitas empresas também continuaram fechadas na semana passada a pedido de governos locais.

A maioria das mortes e infecções estão concentradas na província de Hubei, particularmente em sua capital Wuhan. Em Wuhan, onde o vírus foi detectado pela primeira vez, hospitais provisórios foram construídos para tratar os infectados, com mais de mil membros de equipes médicas trazidos para lidar com a epidemia.

O vírus infectou mais de 40,5 mil pessoas globalmente, incluindo em outras partes da Ásia, Europa e América do Norte, com duas mortes fora da China continental.

Fonte: Mainichi

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Outro surto de gripe aviária é confirmado na China

Publicado em 10 de fevereiro de 2020, em Ásia

O recente surto de gripe aviária H5N6 ocorreu em uma granja na província de Sichuan. No início de fevereiro foi em Hubei, do vírus H5N1.

(Imagem ilustrativa/PM)

O Ministério da Agricultura da China diz que a cepa H5N6 altamente patogênica de gripe aviária foi confirmada em uma granja na província de Sichuan, sudoeste do país.

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Segundo informações do ministério na noite de domingo (9), 1.840 de cerca de 2.500 galinhas na granja morreram em decorrência de gripe aviária causada pelo vírus H5N6. As aves restantes foram sacrificadas para evitar a propagação da infecção.

No início deste mês, o ministério disse que a cepa H5N1 altamente patogênica da gripe aviária foi detectada em uma granja na província de Hunan.

Aparentemente, autoridades chinesas estão intensificando medidas contra a série de surtos de gripe aviária enquanto ela também tenta lidar com a propagação de novas infecções por coronavírus no país.

Fonte: NHK World

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