Um mulher britânica que tentou abrir a porta de um avião em pleno voo foi condenada a 2 anos e meio de prisão na quarta-feira (12).
Chloe Haines, de 26 anos, estava a bordo de um voo que partiu do Aeroporto de Londres Stansted com destino ao de Dalaman da Turquia em junho de 2019 quando membros da tripulação e outros passageiros tiveram que impedi-la de abrir a porta da aeronave.
“A atitude de Haines foi um dos casos mais graves de comportamento perturbador de passageiro que já vivenciamos, e a proibimos de voar conosco para sempre”, disse Steve Heapy, CEO da Jet.2.com e da Jet2holidays em uma declaração.
Dois caças da Força Aérea Real foram enviados para escoltar o avião de volta para o Aeroporto de Stansted após o incidente.
A Jet2 cobrou de Haines, natural de Hugh Wycombe, oeste de Londres, mais de 110 mil dólares após seu “comportamento extremamente perturbador” ter feito com que o voo fosse desviado.
O Tribunal Chelmsford Crown ouviu como Haines havia misturado álcool e medicamento antes do incidente, o qual ela não lembrou, divulgou a agência de notícias britânica PA Media.
O promotor Michale Crimp disse ao tribunal como Haines “se lançou” para abrir a porta da aeronave, a qual transportava 206 passageiros.
Antes, Haines havia sido considerada culpada por colocar em risco a segurança de uma aeronave e agredir o tripulante da Jet2 Charley Coombe.
“Aqueles que estão presos no espaço confinado da aeronave inevitavelmente ficarão aflitos, assustados e petrificados pelas ações daqueles que, em um estado de embriaguez, colocam em risco as suas vidas”, disse o juiz Charles Gratwicke durante a sentença, de acordo com a PA.
Haines disse “quero morrer” e “vou matar todos vocês” quando as pessoas se esforçavam para impedi-la de abrir a porta da aeronave.
Seu advogado, Oliver Saxby QC, disse que Haines não havia consumido bebida alcoólica desde o incidente e que vinha participando de reuniões dos Alcoólicos Anônimos 4 vezes por semana.
“Ela não estava só embriagada, ela não se sentia bem”, disse ele, acrescentando que Haines foi diagnosticada com problemas de saúde mental.
“Ela está indignada com ela mesma”.
O CEO da Jet2 disse que o álcool foi um fator claramente contribuinte no incidente, e que a companhia aérea está trabalhando para reprimir comportamento indisciplinado.
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Fonte: CNN