Apple decide fechar temporariamente suas lojas no mundo, exceto na China

O anúncio foi feito por Tim Cook no sábado. As lojas físicas ficarão fechadas temporariamente mas as transações podem ser feitas online.

À dir. loja da Apple de Nagoia (HP)

O CEO da Apple, Tim Cook, informou através de um post no Twitter, no sábado (14), sobre o fechamento temporário de todas as lojas físicas fora da Grande China (Hong Kong, Macau, Taiwan e outros países de língua chinesa). 

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“Devemos fazer tudo o que pudermos para impedir a propagação do Covid-19”, escreveu informando o motivo.

As lojas da Itália e Espanha que já estavam com expediente suspenso continuam. As lojas ficarão fechadas até 27 deste mês e em relação aos funcionários explicou que na medida do possível trabalharão em casa. 

As lojas online de cada país continuam funcionando normalmente, portanto, as compras e consultas podem continuar sendo feitas.

A Apple anunciou na quarta-feira que seu evento voltado para desenvolvedores, o WWDC-Worldwide Developers Conference, será realizado apenas online. Tim Cook também disse que os funcionários estão trabalhando de maneira flexível em todos os seus escritórios, exceto na Grande China, onde os funcionários podem trabalhar remotamente.

Cook tomou a decisão baseada na premissa de reduzir o contato social para evitar a propagação. “A maneira mais eficaz de minimizar o risco de transmissão do vírus é reduzir a densidade e maximizar a distância social. Como as taxas de novas infecções continuam a crescer em outros lugares, estamos tomando medidas adicionais para proteger os membros das nossas equipes e clientes.”, explicou em release. 

No Japão a loja online é https://www.apple.com/jp/

Fontes: divulgação e NHK

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Abe não declara estado de emergência

Publicado em 14 de março de 2020, em Sociedade

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, fez pronunciamento no sábado e disse que não declara estado de emergência no momento.

Primeiro-ministro Shinzo Abe em coletiva de imprensa transmitida ao vivo (governo)

Às 18h de sábado o primeiro-ministro Shinzo Abe realizou uma coletiva de imprensa, do seu gabinete, para informar que a emenda da Lei de Medidas de Emergência foi aprovada na sexta-feira e promulgada neste dia. 

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É uma lei que permite declarar estado de emergência, mas essa somente será tomada ouvindo os especialistas e quando for necessário para conter a propagação do novo coronavírus. “As condições atuais não requerem essa declaração”, explicou. 

O Japão, comparado aos demais países, como China, Itália e Irã tem 0,6 casos de infecção para cada 10 mil pessoas, portanto, neste momento avalia que não há necessidade dessa declaração. 

Agradeceu a população pela cooperação, com eventos cancelados, escolas fechadas temporariamente, trabalho em casa e outras atitudes. “Não podemos relaxar o alerta”, enfatizou, pedindo que todos continuem colaborando na prevenção. 

Situação dos infectados

“80% dos pacientes com infecção têm sintomas leves e apenas uma parte apresenta um quadro mais grave”, explicou. O agravante é com os idosos, por isso, serão distribuídas máscaras nos asilos. 

“No Japão, 80% dos casos de contágio não foram de pessoa para pessoa, a não ser no caso de clusters. O perigo está quando há “3 condições simultâneas como falta de circulação de ar no ambiente, contato muito próximo e muitas pessoas em um único ambiente fechado”, explicou.

Coronavírus afeta economia 

Na economia a influência do novo coronavírus é grave, disse o primeiro-ministro, especialmente em relação a PMEs-pequenas e médias empresas. Por isso, já pediu aos órgãos relacionados para empréstimos sem juros para aliviar a situação. 

Em relação à possibilidade de redução do imposto sobre o consumo para 5% proposto por um político, ainda está em análise. 

Serão destinados 430 bilhões de ienes para as medidas econômicas, mas esse aspecto ainda será discutido com os parlamentares. 

Em relação à realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos o primeiro-ministro disse “pretendemos superar a propagação do coronavírus e realizar conforme está programado”.

O Japão está investindo e apoiando nas pesquisas para desenvolvimento de medicamento e vacina contra o novo coronavírus. 

Um das medidas mais importantes é evitar a propagação, por isso, o governo e a população lutam contra esse vírus inimigo.

Atitude do governo Abe é elogiada pela OMS

Tedros em 2018 (Flickr)

O diretor geral da OMS-Organização Mundial da Saúde Tedros Adhanom Ghebreyesus, em coletiva de imprensa na sexta-feira (13), elogiou a resposta do Japão em relação ao coronavírus, afirmando que o primeiro-ministro Shinzo Abe tomou a iniciativa e conseguiu reunir todos do governo. 

É incomum que Tedros cite os líderes individuais em coletivas de imprensa e elogie suas medidas contra esse novo vírus. Até agora, tinha elogiado somente os esforços da China.

Ele também mencionou que o Japão contribuiu com 155 milhões de dólares (aproximadamente 17 bilhões de ienes) para a OMS para assistência emergencial aos países infectados. 

“A identificação de clusters (aglomerados na tradução livre) é importante para reduzir a propagação da infecção”, avaliou Tedros em relação à atitude do Japão. 

Fontes: Sanspo e governo 

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