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Com a falta dela no mercado e a necessidade do povo japonês de usá-la na prevenção, o governo pode considerar a recomendação de reutilizá-la.
Máscara secando depois do spray de álcool (PM)
Embora o Secretário-Geral Adjunto da OMS-Organização Mundial da Saúde tenha explicado que “o risco da infecção (do novo coronavírus) não aumenta sem o uso da máscara”, para a população japonesa, isso é difícil.
O uso da máscara no país nipônico é cultural e tem o aspecto psicológico a ser levado em conta. Segundo a psicóloga Mariko Ukiyo o uso dela tem o poder de tranquilizar as pessoas. Demonstra a mensagem “me preocupo com minha saúde, mostrando que tenho alta consciência em relação a isso. Ao cobrir as narinas e a boca tenho alta sensação de proteção”, explica.
Mas, no momento esse produto está em falta no mercado.
Na semana passada um programa de tevê mostrou que a máscara comum, descartável, pode ser reutilizada, basta lavá-la a mão com água e sabão, enxaguar bem e secá-la. Isso resolveria em parte a escassez.
A ANN conversou com uma fonte do Ministério da Economia, Comércio e Indústria o qual disse “estamos indo na direção de conscientizar as pessoas de que a reutilização é possível”. Ainda não é fato, está em fase de análise.
Considera que esse produto descartável possa ser desinfectado com álcool, secado, e ser reutilizado 2 ou 3 vezes.
Um programa da estatal NHK mostrou um professor da universidade dando uma sugestão alternativa. Cortar um pedaço de gaze e colocar no interior da máscara, o qual seria descartado diariamente. Assim a máscara descartável poderia ser usada novamente, umas duas vezes. No entanto, frisou, “não recomendo a reutilização”.
Uma outra fonte, da rede hospitalar, afirmou “para quem tem suspeita de infecção isso não é recomendado”.
Portanto, o assunto ainda tem controvérsias.
Fontes: ANN e JCast
