Japão ajudará empresas a trazerem produção da China de volta ao país

Com a interrupção das redes de fornecimento na China devido à Covid-19, o Japão quer reduzir sua dependência no país para obter materiais.

Fábrica na China (ilustrativa/PM)

O Japão marcou ¥243.5 bilhões de seu pacote de suporte econômico recorde para ajudar fabricantes a transferirem a produção para fora da China, visto que a pandemia de coronavírus interrompe redes entre as grandes parceiras de negócios.

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O orçamento extra, compilado para neutralizar os efeitos devastadores da pandemia, inclui ¥220 bilhões para companhias transferirem a produção de volta para o Japão e ¥23.5 bilhões para aquelas que buscam transferi-la para outros países, de acordo com detalhes postados online.

A China é a maior parceira de negócios do Japão sob circunstâncias normais, mas as importações chinesas afundaram para cerca da metade em fevereiro porque o contágio fechou todas as suas fábricas importantes, prejudicando as fabricantes de peças japonesas.

Isso renovou as conversas sobre reduzir a dependência do Japão na China como base de fabricação. O painel sobre investimento futuro do governo discutiu no mês passado a ideia de transferir a fabricação de produtos de alto valor agregado de volta ao Japão, e a produção de outros produtos por todo o sudeste asiático.

“Haverá algo como uma transferência”, disse Shinichi Seki, economista no Instituto de Pesquisa do Japão. Seki disse que algumas fabricantes japonesas na China que tinham foco nas exportações já estavam considerando a mudança.

Fonte: Japan Times

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Cerca de 100 médicos morreram na Itália vítimas do coronavírus

Publicado em 10 de abril de 2020, em Notícias do Mundo

Segundo o instituto de saúde pública ISS de Roma, cerca de 10 por cento dos infectados com o coronavírus no país trabalham na área de cuidados da saúde.

Médicos usando roupas de proteção e máscaras (ilustrativa/PM)

Cem médicos italianos morreram em decorrência do novo coronavírus desde fevereiro quando a pandemia chegou ao país, disse a principal associação de doutores da Itália na quinta-feira (9).

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“O número de médicos que morreu por causa da Covid-19 é de 100 – talvez 101 no momento, infelizmente”, disse um porta-voz da associação, conhecida como FNOMCeO, à AFP.

O número inclui médicos aposentados que o governo começou a chamar há um mês para ajudar a combater o coronavírus.

“Não podemos mais permitir que nossos médicos, nossos profissionais da saúde, sejam enviados para combater sem qualquer proteção contra o vírus”, disse o presidente da associação Filippo Anelli em seu site.

“É uma luta injusta”, acrescentou.

Reportagens de mídias italianas estimam que 30 enfermeiras e assistentes de enfermagem também morreram em decorrência da Covid-19.

De acordo com o instituto de saúde pública ISS de Roma, cerca de 10 por cento dos infectados com o coronavírus trabalham na área de cuidados da saúde.

A Itália foi o primeiro país europeu a fechar quase todas as suas atividades de negócios em 12 de março por causa do vírus.

Os fechamentos e medidas de contenção ajudaram a reduzir a propagação da doença que levou a vida de 17.669 pessoas em todo o país desde fevereiro, o maior número no mundo.

O governo italiano está agora ponderando como e quando abrandar medidas de distanciamento social que até agora foram estendidas até 13 de abril.

Fonte: France 24

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