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Apenas voos transportando carga e aqueles envolvidos em repatriação de cidadãos terão permissão para operar, disse o governo argentino.
Um avião da Aerolineas Argentinas taxiando no Aeroporto Jorge Newbery em Buenos Aires (PM)
A Argentina propôs banir todos os voos nacionais e internacionais até 1º de setembro como resultado da pandemia de coronavírus.
A administração do presidente Alberto Fernandez disse na segunda-feira (27) que planeja suspender a venda de passagens para todos os voos comerciais de e para a Argentina ao longo dos próximos 4 meses, alertando que aqueles que ignorarem as regras serão multados.
Somente voos transportando carga e aqueles envolvidos em repatriação de cidadãos terão permissão para operar, disse o governo.
Acredita-se que o decreto, assinado pela Administração Nacional de Aviação Civil da Argentina, seja uma das proibições de viagens mais rigorosas no mundo relacionadas à Covid-19.
Grupos da indústria criticaram a proposta, alertando que tal ação provavelmente colocará em risco os empregos de milhares de pessoas.
A Argentina registrou mais de 4 mil infecções por Covid-19, incluindo cerca de 200 mortes, de acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.
O país sul-americano está sob lockdown nacional desde 20 de março em um esforço para reduzir a propagação do surto. Ele também fechou suas fronteiras para seus vizinhos regionais.
Alguns países na América do Sul, incluindo Equador, Peru e Colômbia, agiram para suspender temporariamente os voos comerciais, de acordo com a Reuters, mas a proibição da Argentina é de longe a mais rigorosa da região.
Fonte: CNBC
