A fabricante de eletrônicos Sharp produzirá máscaras cirúrgicas na Europa, Índia e China para responder a uma demanda repentina causada pela pandemia do novo coronavírus, disse o chefe executivo da empresa na quarta-feira (1º).
“Isso também poderia se tornar um negócio de longo termo e sustentável”, disse o presidente Tai Jeng-Wu em uma mensagem aos funcionários. As datas de início e escalas das operações serão determinadas posteriormente.
Essas medidas são uma extensão do negócio de fabricação de máscaras lançada em fevereiro pela empresa mãe taiwanesa Foxconn, a montadora líder de iPhones também conhecida como Hon Hai Precision Industry.
Como a pandemia continua a se espalhar, ultrapassando 910 mil casos no mundo desde o dia 1º de abril, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, a demanda por máscaras de grau cirúrgico aumentou entre profissionais da área da saúde e o público.
A Sharp já havia iniciado a produção de máscaras no Japão, respondendo ao pedido do governo para compensar uma escassez nacional. A companhia cumpriu a primeira entrega no fim de março. O grupo sediado em Osaka faz uso de clean rooms (sala limpas) em uma planta de telas de cristal líquido na província de Mie.
O equipamento instalado para produzir as máscaras é subsidiado pelo governo. A Sharp produzirá eventualmente meio milhão de máscaras por dia, aumento da quantia inicial de 150 mil.
Por enquanto, a Sharp está fornecendo máscaras diretamente ao governo, mas há planos para vendê-las através do site de compras online da companhia.
Fonte: Asia Nikkei