Cidade em Osaka paga subsídio de ¥100.000 em dobro para mais de 2.000 pessoas

2.196 pessoas, o que corresponde a 993 famílias, recebem o subsídio de ¥100.000 em dobro por possível erro humano.

¥100.000 são depositados em dobro para mais de 2.000 pessoas por erro interno

Segundo a prefeitura da cidade de Neyagawa (Osaka),  2.196 pessoas receberam o subsídio de ¥100.000 duas vezes por engano. O caso ocorreu nesta terça-feira (26), e um total de ¥219.600.000 foi depositado erroneamente.

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Segundo as autoridades, os dados dos subsidiários são listados e controlados internamente pela prefeitura. Contudo, apenas um funcionário é responsável pela checagem dos dados das pessoas que já receberam o subsídio. Por isso, a prefeitura acredita que o erro ocorreu na checagem e intensificou o sistema de confirmação dos depósitos para não gerar mais erros.

Prefeito Keisuke Hirose pede desculpas pelo ocorrido (Imagem: NHK)

A cidade já entrou em contato com as famílias que receberam o dinheiro em dobro e pediu o reenvio do valor.

“Peço minhas sinceras desculpas por ter traído a confiança dos cidadãos”, disse o prefeito Keisuke Hirose. “É um erro nosso. Pedimos humildemente a devolução do dinheiro”, completa.

Este é a segunda vez que esse erro acontece. Em 18 de maio, a vila de Tenei em Fukushima divulgou que pagou o benefício dos ¥100.000 duas vezes para 1.162 pessoas porque um funcionário entregou aos bancos 2 DVDs para efetuar o depósito com exatamente os mesmos dados.

Fonte: NHK

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Governos da União Europeia suspendem uso de hidroxicloroquina para tratar pacientes de Covid-19

Publicado em 28 de maio de 2020, em Notícias do Mundo

As ações da França, Itália e Bélgica seguiram uma decisão da OMS para pausar um grande teste da hidroxicloroquina devido a preocupações com a segurança.

Caixa e comprimidos de hidroxicloroquina, conhecida também como plaquinol (ilustrativa/PM)

Governos europeus realizaram ações na quarta-feira (27) para interromper o uso do medicamento antimalária hidroxicloroquina para tratar pacientes de Covid-19, e um segundo teste global foi suspenso, em choques adicionais a esperanças para um tratamento promovido pelo presidente dos EUA Donald Trump.

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As ações feitas pela França, Itália e Bélgica seguiram uma decisão da Organização Mundial da Saúde – OMS na segunda-feira (25) para pausar um teste de grande escala da hidroxicloroquina devido a preocupações com a segurança.

Uma reguladora do Reino Unido disse na quarta-feira que um ensaio separado também foi suspenso, menos de 1 semana após ter começado. O estudo, sendo liderado pela Universidade de Oxford e parcialmente financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates, envolveria cerca de 40 mil profissionais da área da saúde.

“Todos os ensaios clínicos com hidroxicloroquina em Covid-19 continuam sob análise cuidadosa” enquanto investigadores avaliam quaisquer riscos adicionais, disse em um email à Reuters a Agência Regulatória de Medicamentos e Produtos de Saúde (MRHRA).

Questões mais sérias de segurança

As mudanças rápidas feitas autoridades em países afetados duramente pela pandemia destacaram o desafio para os governos, que enfrentam dificuldades para encontrar maneiras de tratar pacientes e controlar o novo coronavírus.

Após relatos iniciais de que ela poderia ajudar alguns pacientes, reguladores em vários países haviam permitido o uso da hidroxicloroquina como potencial tratamento para Covid-19.

Entretanto, estudos mais recentes levantaram questões mais sérias de segurança. O jornal médico britânico The Lancet reportou que pacientes de coronavírus sendo medicados com hidroxocloroquina tinham mais possibilidades de morrerem e vivenciarem frequências cardíacas irregulares perigosas.

Na quarta-feira, o ministério da saúde da França cancelou por cerca de 2 meses um decreto em curso que havia permitido a médicos em hospitais distribuírem a hidroxicloroquina em situações específicas para Covid-19.

Agências de medicamentos na França e na Itália disseram que a hidroxicloroquina não deveria ser usada para Covid-19 fora de ensaios clínicos. A reguladora da Bélgica disse que testes destinados a avaliar o medicamento também deveriam levar em consideração os riscos em potencial.

A fabricante de medicamentos suíça Novartis está procedendo com seu estudo nos EUA envolvendo 440 pacientes, enquanto a companhia francesa Sanofi se recusou a comentar sobre o futuro de seus dois ensaios.

Autoridades da saúde da Itália concluíram que os riscos, junto com pouca evidência de que a hidroxicloroquina era benéfica contra a Covid-19, deram mérito a uma proibição fora de ensaios clínicos.

Riscos

“Nova evidência clínica sobre o uso da hidroxicloroquina em indivíduos com infecção por SARS-CoV-2 (designação do vírus da Covid-19) indica um risco aumentado para reações adversas com pouco ou nenhum benefício”, disse a agência italiana de medicamentos AIFA.

A OMS disse que um painel de segurança avaliaria até meados de junho o uso do medicamento em seu ensaio multipaíses de potenciais tratamentos contra Covid-19.

A Alemanha está acompanhando o estudo do The Lancet e a decisão da OMS, mas não tomou nenhuma decisão sobre nova orientação sobre hidoroxicloroquina, disse uma porta-voz para sua reguladora de medicamentos.

A Food and Drug Admnistration dos EUA permitiu a provedoras de cuidados da saúde que usassem a hidroxicloroquina para Covid-19 através de uma autorização de uso de emergência, mas não a aprovou para tratá-la.

Ela também alertou em abril, que por razões de segurança, o medicamento deveria ser usado somente para pacientes de Covid-19 hospitalizados ou aqueles envolvidos em ensaios clínicos.

Fonte: Agência Reuters

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