Menos mortes no Japão do que o ano passado apesar do coronavírus

Apesar do coronavírus, o número de mortes no Japão caiu nos primeiros 3 meses de 2020, de acordo com dados do ministério da saúde.

Uso de máscaras e outras medidas de prevenção, como higienização das mãos, podem ter contribuído para evitar várias infecções (ilustrativa/PM)

O número de mortes em toda a nação caiu nos primeiros 3 meses de 2020, apesar do coronavírus, de acordo com dados emitidos pelo ministério da saúde, adicionando peso à posição do governo de que ele foi capaz de controlar a primeira onda de infecções na pandemia.

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Os dados de mortalidade, divulgados na terça-feira (26), mostraram que o Japão registrou 368.793 óbitos nos primeiros 3 meses deste ano – uma queda de 0,7 por cento da média do mesmo período nos últimos 5 anos.

Com sua população em envelhecimento e em declínio, o Japão tipicamente registra aumento de mortes em comparação ao ano anterior.

Embora o Japão tenha tido os menores números de infecções confirmadas de Covid-19 e mortes relacionadas do que qualquer democracia líder do G7, ele também teve níveis de testes relativamente baixos, o que levantou questões sobre se o surto pode ter sido pior do que o reportado.

O primeiro-ministro Shinzo Abe encerrou nesta semana o estado de emergência em curso desde o início de abril, declarando sucesso no controle do vírus, visto que os números de infecções diminuíram.

As mortes aumentaram durante os 3 meses em 7 dos últimos 10 anos no Japão, mostraram dados do ministério. Os dados de mortalidade para abril ainda não estavam disponíveis.

O declínio no número de mortes para o primeiro trimestre pode ter sido devido a precauções que as pessoas tomaram para evitar serem infectadas, incluindo o uso aumentado de máscaras, que pode ter ajudado a reduzir a propagação da influenza sazonal, disse Mitsuyoshi Urashima, professor de epidemiologia molecular na Escola de Medicina da Universidade Jikei de Tóquio.

“Por causa da pandemia de coronavírus, o número de casos de influenza foi bem baixo”, disse Urashima. “Isso pode ter levado ao baixo excesso de mortalidade”.

“Mas não podemos dizer que não houve excesso de mortalidade até vermos os dados para abril, maio e junho”, acrescentou.

Cálculo de excesso de mortalidade – o número de pessoas que morreram em um período comparado à linha de base – foi usado para tentar compreender a verdadeira escala das fatalidades em decorrência do surto, e comparar o número geral entre países que podem não ter contado causas de morte da mesma maneira.

O número também ajudou a capturar situações em que a taxa de mortalidade pode ter caído, como o Japão tendo visto menos suicídios e acidentes de carro como resultado das pessoas ficarem em casa.

Um cálculo da EuroMOMO descobriu que houve mais de 159 mil mortes em excesso na Europa durante a pandemia de coronavírus.

Fonte: Japan Times

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Nissan, Renault e Mitsubishi fortalecem aliança

Publicado em 28 de maio de 2020, em Notícias do Mundo

Novo plano de negócios de meio termo das 3 empresas reduz os custos de desenvolvimento de veículos e melhora a eficiência.

A aliança da Nissan, Renault e Mitsubishi tem novo plano de negócios (PM)

Os líderes da aliança automotiva da Renault, Nissan e Mitsubishi Motors revelaram um novo plano de negócios de meio termo para reduzir os custos de desenvolvimento e melhoria da eficiência de veículos.

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Executivos das três montadoras anunciaram o plano em uma coletiva de imprensa online nesta quarta-feira (27).

As empresas disseram que promoverão a estratégia que eles chamam de esquema “líder-seguidor”, na qual elas potencializarão as posições de liderança e forças geográficas.

Sob o novo esquema, a Nissan tomará a iniciativa na condução autônoma e capitalizará sua vantagem nos mercados do Japão, China e Estados Unidos.

A Renault focará em tecnologias de carros conectados com foco na Europa e Rússia.

A Mitsubishi Motos trabalhará no desenvolvimento de híbridos plug-in e tomará a liderança no Sudeste Asiático.

As três empresas na aliança dizem que cerca da metade de seus modelos serão desenvolvidos e produzidos sob o novo esquema até 2025. Elas também esperam reduzir seus investimentos em novos modelos em até 40 por cento.

O presidente da Renault Jean-Dominique Senard disse que o novo panorama foca na eficiência e competitividade em invés do volume em meio à intensa competição. Ele enfatizou a saída da política de expansão buscada pelo seu predecessor Carlos Ghosn.

Makoto Uchida, presidente da Nissan, disse que a empresa vai acelerar o processo de eliminação, em medida que deve ser tomada na crise do coronavírus.

Visto que a epidemia provocou um duro golpe nos membros da aliança, analistas automotivos estão prestando atenção se o novo plano gerará resultados completos.

Fonte: NHK

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