A Nikon cortou 700 empregos no Sudeste Asiático como parte de uma medida para reestruturar seu negócio de câmeras digitais, enquanto executivos alertaram sobre prejuízos sustentados durante a pandemia de coronavírus, disse a empresa óptica japonesa na quinta-feira (28).
Redução de pessoal em instalações de produção do segmento de imagem, o qual inclui câmeras, começou no outono passado e continuou em estágios até o fim de março. Uma porção dos cortes veio em forma de aposentadoria antecipada.
A Tailândia foi afetada com a maior parte da redução, perdendo 500 posições, Outros 200 cortes ocorreram no Laos. Os números representaram cerca de 10% do efetivo de cada local.
A pandemia afetou os ganhos da Nikkon, uma das maiores fabricantes da indústria. A companhia anunciou na quinta-feira que o lucro líquido caiu 88% para ¥ 7,6 bilhões ($70 milhões) para o ano que terminou em 31 de março.
A propagação da Covid-19 atrasou o lançamento de câmeras, incluindo a D6, um modelo digital com uma ampla base de fãs entre fotógrafos esportivos, contribuindo para o prejuízo nas vendas. Uma subsidiária também registrou uma perda por imparidade.
À luz do efeito da pandemia sobre a economia global avançando, “otimizaremos a escala de produção”, disse Hiroyuki Ikegami, vice-presidente sênior responsável pela unidade de imagem, durante a coletiva de imprensa virtual de quinta-feira.
A Nikon não divulgou diretrizes para o atual ano fiscal. A recuperação de vendas de câmeras está lenta atualmente.
“Temos que nos preparar para dois anos consecutivos de prejuízos anuais”, no negócio de imagem, disse o diretor financeiro Muneaki Tokunari.
Fonte: Asia Nikkei