Cidades de Aichi estão com baixo índice de pagamento do benefício de ¥100 mil

Não só na capital, em Nagoia, mas outras cidades o índice de pagamento do benefício destinado para cada residente não chegou aos 50%.

Corner de informação sobre o benefício de ¥100 mil por pessoa, na prefeitura de Konan (Chunichi Shimbun)

O jornal Chunichi realizou um levantamento sobre o índice de pagamento do benefício especial de 100 mil ienes, destinado pelo governo a cada residente, e divulgou na segunda-feira (29). 

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Embora tenha sido determinado em maio, até 26 deste mês, constatou que em 13 municipalidades o índice médio de pagamento é de 44%. Enquanto em Nagoia é de 8,7% apenas, em Okazaki é de 41%. 

Em Konan ouviu reclamação de uma pessoa entrevistada “está atrasado demais”.

De acordo com a prefeitura da cidade de Konan, o trabalho relacionado aos benefícios foi terceirizado para a Kinki Nippon Tourist Chubu, de Nagoia. Segundo ela, existem várias razões pelas quais os pagamentos não foram bem sucedidos.

O primeiro deles é que o beneficiário precisa anexar uma cópia da carteira de motorista ou do passaporte. Pode ser de documentos pessoais que tenham foto, frente e verso. E quando é encontrado um erro leva-se tempo para a confirmação.  

Outro problema foi com o número de pessoas destinadas a esse trabalho terceirizado. Inicialmente foram destacadas 5 para o call center e 9 para a digitalização dos documentos. Insuficiente, a cidade aumentou para 58 para agilizar o trabalho.

As respostas dos beneficiários se concentraram entre o final de maio a começo de junho. E aí surgiu um outro fardo, o de remessa de cartas informando sobre a data de pagamento, em depósito bancário.

Se ainda não leu as matérias toque nos links abaixo para vê-las.

Fonte: Chunichi Shimbun

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‘Culpa é de quem se infecta’ pensa parte dos japoneses

Publicado em 30 de junho de 2020, em Sociedade

Uma parte dos japoneses pensa que se a pessoa testou positivo para o novo coronavírus foi ela quem vacilou, bem diferente nos outros países.

Imagem ilustrativa de quem aponta o dedo para outro (Tumisu por Pixabay)

A professora Asako Miura e sua equipe de psicólogos, da Universidade de Osaka, informaram na segunda-feira (29) o resultado de uma pesquisa mostrando que parte do povo japonês pensa que se a pessoa testou positivo para o novo coronavírus é porque foi o culpado por isso.

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Em março e abril, sua equipe realizou uma pesquisa pela internet, entrevistando de 400 a 500 pessoas, em 5 países. Foram Japão, Estados Unidos, Reino Unido, Itália e China.

Uma das perguntas foi “você pensa que a pessoa que se infecta foi como uma punição, porque mereceu?”.

Os entrevistados podiam escolher respostas em 6 níveis, desde não penso de jeito nenhum a concordo plenamente.

Como resultado para resposta sim, foi de 1% nos Estados Unidos, 1,5% no Reino Unido, 2,5% na Itália escolheram uma das três respostas: acho que sim, um tanto quanto sim e absolutamente sim. Na China foi de 4,8% enquanto no Japão o índice de respostas positivas foi de 11,5%, portanto, o mais alto.

Por outro lado, 60 a 70% dos entrevistados de outros países responderam acho que não, mas no Japão 29,5%, portanto, bem mais baixo que nos demais países.

Tendência a culpar quem é vítima

A professora coordenadora da pesquisa disse “no Japão, há uma forte tendência a culpar as pessoas que são vítimas, não somente em relação ao novo coronavírus, como em outras situações”.

Ela destacou que no caso da mulheres atacadas aleatoriamente, em geral as pessoas costumam julgá-las dizendo “quem sai andando tarde da noite é que é culpada”. A professora Miura aponta que “existe a possibilidade de que essa consciência leve à ideia de que a infecção é considerada responsabilidade do indivíduo”.

Fonte: Yomiuri

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