Covid-19 causa a falência de 250 empresas no Japão

A economia do Japão está reabrindo gradualmente, mas negócios relacionados ao turismo, pubs, restaurantes e varejistas enfrentarão uma dura estrada pela frente.

Redes de hotéis foram algumas das mais afetadas no Japão por causa do vírus (ilustrativa/PM)

Uma pesquisa mostra que 250 empresas no Japão declararam falência devido aos efeitos da pandemia do novo coronavírus.

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A constatação feita pela empresa de pesquisa de crédito Teikoku Databank inclui companhias a nível nacional que haviam falido ou interromperam negócios e iniciaram processos de falência desde a terça-feira (16).

Quarenta e uma eram hotéis ou pousadas no estilo japonês, 34 pubs e restaurantes e 18 lojas de roupas e outras varejistas.

Mesmo assim, a pesquisa indica uma tendência em desaceleração. No mês de abril houve 106 falências, e 93 foram registradas em maio, enquanto somente 28 foram reportadas até agora neste mês.

De acordo com a empresa de pesquisa, financiamento ativo por instituições financeiras sob o programa de empréstimo sem garantia e com praticamente juro zero ajudaram a reduzir o número de falências.

Um outro fator pode ter sido uma disponibilidade reduzida de tribunais e advogados para lidar com casos de falências, visto que o surto os forçou a diminuir seus cronogramas.

A empresa de pesquisa nota que a economia do Japão está reabrindo gradualmente, embora negócios relacionados ao turismo, pubs, restaurantes e varejistas provavelmente enfrentarão uma dura estrada pela frente.

Fonte: NHK

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Coreia do Norte destrói escritório de contato intercoreano

Publicado em 16 de junho de 2020, em Ásia

Destruição do escritório de contato ocorreu por causa de cartazes anti-Pyongyang enviados através de balões pela fronteira por grupos de desertores norte-coreanos.

Kim Yo Jong, irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un, havia previsto a destruição do escritório de contato por causa de cartazes anti-Pyongyang (FNN)

Nesta terça-feira (16), a Coreia do Norte explodiu um escritório de contato intercoreano na cidade de fronteira do país, Kaesong, disse o Ministério da Unificação da Coreia do Sul, em um maior agravamento da postura de Pyongyang em relação ao seu vizinho no sul.

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A irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un, Kim Yo Jong, havia previsto a destruição do escritório de contato por causa de cartazes anti-Pyongyang enviados através de balões pela fronteira por grupos de desertores norte-coreanos.

“Em breve, uma cena trágica do escritório de contato norte-sul, sem uso, completamente colapsado seria vista”, disse Kim Yo Jong em uma declaração divulgada no sábado (13) através da Agência Central de Notícias da Coreia – KCNA.

O Ministério da Unificação disse que o escritório conjunto de contato, localizado em um parque industrial intercoreano, foi detonado às 14h49.

O escritório foi estabelecido em setembro de 2018 como parte de um acordo entre o presidente sul-coreano Moon Jae In e Kim Jong-un em uma cúpula realizada por eles em abril daquele ano.

As operações no escritório foram interrompidas em janeiro em meio à propagação do novo coronavírus.

Recentemente, a Coreia do Norte ameaçou eliminar o posto por causa dos cartazes e parou de responder às chamadas diárias ao escritório originárias da Coreia do Sul.

Na manhã desta terça-feira, a Coreia do Norte alertou que vinha se preparando para enviar tropas à Zona Desmilitarizada – DMZ que a divide do Sul.

O chefe do Exército Popular da Coreia disse em uma declaração que estudaria “um plano de ação para que o exército avançasse em zonas que haviam sido desmilitarizadas sob o acordo Norte-Sul”.

Fonte: Mainichi

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